Dirigentes da área de controle operacional do sistema elétrico da Copel se reúnem na manhã desta quinta-feira (15), em Brasília, com o diretor do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Roberto Barata. No encontro, será dada continuidade às negociações para preservar, sob o controle direto da estatal, os processos críticos envolvendo o funcionamento dos sistemas de geração e transmissão de eletricidade no Paraná. As conversações vêm transcorrendo independentemente da ação popular proposta pelo deputado Rafael Greca, no âmbito judicial, e cujos objetivos são bastante semelhantes aos que a própria Copel pretende alcançar na esfera administrativa: salvaguardar o interesse da sociedade paranaense e defender o acervo de conhecimentos e de competência técnica da Copel, evitando a transferência do controle das usinas geradoras para um novo centro nacional do ONS sediado em Florianópolis. Segundo a assessoria da Diretoria de Geração e Transmissão de Energia da estatal, as negociações com o ONS “vêm transcorrendo em clima de serenidade e harmonia, com a busca de posições de consenso que salvaguardem as prerrogativas do ONS como ente encarregado de operar o funcionamento do Sistema Interligado Nacional, mantendo sob o controle direto da Copel processos e atividades em que ela é, notoriamente, capacitada e gabaritada”. Entre os processos considerados críticos que a Copel considera essenciais manter sob o seu gerenciamento direto por meio do seu Centro de Operação do Sistema, localizado em Curitiba, estão o controle da geração das usinas hidrelétricas instaladas no rio Iguaçu, o controle dos reservatórios de cada uma delas e a coordenação do restabelecimento do sistema elétrico paranaense em situações de emergência – como desligamentos em série de grande abrangência. Na avaliação da mesma fonte, a Copel está otimista quanto a evolução das negociações com o Operador Nacional do Sistema, que poderão resultar na manutenção sob a tutela da Copel dos processos críticos alinhados pela Companhia.