Copel apresenta equipamento de segurança durante rodeio de eletricistas

O novo equipamento impede que o eletricista caia do poste em caso de mal súbito ou acidente
Publicação
20/07/2006 - 17:00
Editoria
A arena ficou pequena para os 75 eletricistas-peões da Copel que disputaram nove provas no 2.° Rodeio de Eletricistas da empresa. Em um dia inteiro de atividades, a habilidade dos empregados foi confirmada pela rapidez na execução das tarefas. E o que é mais importante: seguindo as mais rígidas normas de segurança. Uma das novidades apresentadas durante o Rodeio foi o cinto pára-quedista que impede que o eletricista caia do poste em caso de mal súbito ou acidente. A partir deste mês, todos os cerca de 2.200 eletricistas da Copel vão usar o novo equipamento que além de mais seguro é mais confortável. “Com este cinto acabamos com a possibilidade de um empregado cair do poste porque possui um dispositivo trava-quedas. É mais um investimento na busca do índice zero de acidentes na empresa”, anuncia o diretor de Distribuição, Ronald Tadeu Ravedutti. O próprio diretor demonstrou como funciona o novo cinto. Segundo o coordenador do Rodeio, Marcos Kloster, o sucesso do evento confirmou a expectativa de um trabalho iniciado há três meses com a seleção e preparação das equipes. Os vencedores vão participar do rodeio nacional de eletricistas que acontece no dia 18 de agosto, em Belo Horizonte. “O rodeio tem tudo para virar tradição, porque levamos as atividades do dia-a-dia para uma competição que integra os empregados e mostra que a segurança está acima de qualquer coisa”, diz Kloster. Entre as nove provas, três foram sorteadas na hora, aumentando a expectativa dos participantes e da torcida. Uma das mais difíceis obrigou os eletricistas a colocarem, com os olhos vendados e no menor tempo possível, todos os equipamentos de proteção individual, obrigatórios em serviço. O vencedor dessa prova foi o eletricista João Batista que levou um minuto e trinta segundos para vestir 12 equipamentos. “São dez anos de trabalho e muitas vezes nos obrigamos a fazer esses procedimentos no escuro, o que nos dá certa agilidade”.

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