Os consumidores da classe Baixa Tensão da Copel, que abrange a grande maioria das residências, pequenas indústrias, comércio e empresas de serviços terão uma redução de 2,04% em sua tarifa de energia, a partir do próximo domingo (24). A redução, autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), reflete principalmente a queda e menor incidência da Conta de Consumo de Combustíveis, destinada a subsidiar a geração térmica nos Sistemas Isolados, basicamente na região Norte do Brasil. Ao calcular os índices de reajuste, a Aneel considera a variação de custos que a empresa teve no decorrer do período de referência. A fórmula de cálculo inclui custos gerenciáveis, sobre os quais incide o IGP-M, e custos não gerenciáveis, como energia comprada de geradoras, encargos de transmissão e encargos setoriais, entre eles a Conta de Consumo Combustível, Conta de Desenvolvimento Energético, Reserva Global de Reversão e Taxa de Fiscalização. Os consumidores da classe Alta Tensão tiveram uma redução média de 0,21%, pelos mesmos motivos, embora algumas subclasses tenham tido aumento, conforme a tabela em anexo. Desde que assumiu o governo do Paraná em 2003, Roberto Requião tem priorizado projetos como Tarifa Social de Energia Elétrica e Luz Fraterna, que reduzem os valores pagos, seja por meio de descontos ou isenção total do pagamento, e levam energia elétrica a famílias pobres no Estado. Além disso, junto com a Copel, Requião busca alternativas para a redução das taxas de serviço pagas pela população. Em 2006, a Copel foi a empresa que mais baixou suas tarifas de energia elétrica para os servidores da categoria Baixa Tensão, alcançando a redução de 12,71% no preço do quilowatt-hora, segundo levantamento realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No mesmo ano, o programa Luz Fraterna isentou do pagamento da conta de luz cerca de 280 mil domicílios no Paraná. No período, houve acréscimo superior a 22% no total de famílias atendidas pelo programa, no comparativo com 2005. Desde sua implantação, em outubro de 2003, até maio de 2006, o programa quitou 7,3 milhões de contas de luz, totalizando um benefício de R$ 74,5 milhões às famílias carentes do Estado. Outras ações também são desenvolvidas juntamente com a política de descontos e isenção, no intuito de levar energia elétrica a todos e educar para um consumo consciente de energia, reduzindo, inclusive, as tarifas. Por exemplo, a distribuição e instalação de lâmpadas fluorescentes gratuitas às famílias cadastradas, o que pelo rendimento da lâmpada, permite menor consumo de energia, barateando as contas. Foram atendidos cerca de 410 mil domicílios de baixa renda em uma iniciativa que representa investimento de R$ 9 milhões da Copel.