O sistema elétrico que responde pelo atendimento ao consumo de Curitiba e municípios da Região Metropolitana está ganhando um importante reforço com a conclusão e início de operação, pela Copel, da subestação Santa Mônica, empreendimento que teve investimentos próximos de R$ 20 milhões.
Considerando a construção das linhas de transmissão e as obras de ampliação nas subestações às quais está conectada, o total aplicado sobe a R$ 34 milhões.
Localizada às margens da BR-116, nas imediações de Campina Grande do Sul, a nova unidade foi projetada para operar na tensão de 230 mil volts, melhorando consideravelmente as condições de suprimento a Curitiba e municípios próximos, onde se concentra quase 30% do mercado consumidor de energia elétrica do Paraná.
Equipada com dois transformadores de grande porte, cada qual com potência de 150 MVA (megavolts-ampères), a entrada em funcionamento da subestação Santa Mônica passa a aliviar as condições de funcionamento das outras unidades e instalações do sistema de transmissão da Copel e aumenta as disponibilidades de eletricidade para consumo na região, garantindo pleno atendimento a novas cargas.
“A conclusão dessa importante obra significa que a Região Metropolitana de Curitiba continuará dispondo de eletricidade suficiente e com a qualidade necessária para continuar crescendo”, resume Jaime Kuhn, superintendente de Operação e Planejamento do Sistema de Transmissão da Copel.
O reforço representado pela subestação Santa Mônica também vai ser importante para a confiabilidade operacional de todo o sistema elétrico, pois em situações de contingência será mais uma alternativa para a realização de manobras destinadas a restabelecer o suprimento a outras linhas e subestações.
O empreendimento
A subestação Santa Mônica opera na tensão de chegada de 230 mil volts, alimentada por linhas de transmissão conectadas às subestações Usina Parigot de Souza (Capivari-Cachoeira), Pilarzinho e Distrito Industrial de São José dos Pinhais. Depois de processar e rebaixar a tensão da energia recebida, a subestação serve como fonte de alimentação a seis linhas menores, em 69 mil volts, que suprem as subestações Atuba e Quatro Barras (duas linhas cada), Colombo e Guaraituba. Nessas instalações, a Copel realizou obras de ampliação para que pudessem receber as novas linhas.
Ao todo, a conexão da subestação Santa Mônica ao sistema elétrico existente demandou a construção de 41,5 km de novas linhas de transmissão, sendo 8,6 km em 230 mil volts e 32,9 km em 69 mil volts. A nova unidade é totalmente automatizada, sendo comandada e controlada a partir do Centro de Operações localizado na subestação Uberaba.
Embora sua disponibilidade reflita positivamente sobre todo o sistema elétrico de Curitiba e Região Metropolitana, a subestação Santa Mônica proporcionará benefícios diretos aos quase 200 mil consumidores domiciliados nas regiões mais próximas. Por exemplo, os bairros da região norte da Capital (Atuba, Tingüi, Santa Cândida, Boa Vista, Bairro Alto, Bacacheri e Tarumã) e os municípios de Colombo, Pinhais, Quatro Barras, Campina Grande do Sul e Piraquara.