Copel ajusta estatuto e empossa novos diretores


Modificações dão seqüência à reunificação da empresa iniciada em 2003
Publicação
18/04/2008 - 17:24
Editoria
O processo de reunificação empresarial da Copel, iniciado em janeiro de 2003 com a posse do governador Roberto Requião, recebeu importante impulso nesta sexta-feira (18). Representados em assembléia geral, os principais acionistas da Companhia aprovaram as modificações propostas pelo Conselho de Administração, que ajustam e reordenam o foco das atividades da concessionária. Entre as principais alterações está a redefinição de atribuições e competências de pastas da Diretoria Executiva. Foi criada a Diretoria de Engenharia, que passa a cuidar nos novos empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica e também dos novos negócios da Copel (com ou sem participação de terceiros). A Diretoria de Gestão Corporativa foi reformulada e passa a se chamar Diretoria de Administração, tendo como propósito gerenciar os assuntos relativos aos recursos humanos, suprimentos, logística de serviços e tecnologia da informação, entre outros. Foram eleitos e empossados pelo Conselho de Administração da Copel, como diretor de engenharia, Luiz Antonio Rossafa, que respondia pela Diretoria de Gestão Corporativa, e, como diretor administrativo, Antonio Rycheta Arten, que desde setembro de 2005 presidia o Conselho Fiscal da Companhia. A assembléia geral foi presidida pelo procurador-geral do Estado, Carlos Frederico Marés de Souza, representando o acionista controlador. Os novos diretores foram empossados em seguida pelo presidente do Conselho de Administração da Copel, João Bonifácio Cabral Júnior, e pelo presidente da empresa, Rubens Ghilardi, que integra o conselho como secretário. REUNIFICAÇÃO – A revisão e readequação do Estatuto Social da Copel faz parte do processo orientado pelo governador Requião para reverticalizar e reunificar as estruturas funcionais e operacionais da Companhia. Elas foram fragmentadas e divididas a partir de 1999, dentro da modelagem proposta para a privatização da Copel, e distribuídas em cinco subsidiárias criadas em 2001. Tais subsidiárias eram como empresas autônomas dentro da Copel, o que ocasionou distorções como replicação de estruturas para a execução de um mesmo serviço, com multiplicação de custos. “Com o fracasso do leilão de venda e a decisão do governador de recuperar a empresa, conservando-a como patrimônio da população, iniciamos o processo de reordenamento de atividades e realinhamento de estratégias de mercado”, explicou Rubens Ghilardi, presidente da Copel. “Passados cinco anos e constatada a consolidação das primeiras e maiores mudanças, pudemos promover esses ajustes na estrutura da diretoria executiva, com a redefinição de atribuições das pastas”. Segundo Ghilardi, as modificações realizadas no Estatuto irão melhorar o desempenho da Copel, pois as responsabilidades de cada área ganharam mais nitidez. “Ajustamos o foco e a sintonia fina das diretorias com o propósito de aumentar a eficiência do conjunto e dar aos consumidores, aos acionistas e à sociedade o máximo resultado com o mínimo de custo”. MODIFICAÇÕES – Entre as modificações aprovadas pela Assembléia Geral está a criação de uma Diretoria de Engenharia, que passa a responder pela execução e coordenação das atividades de pesquisa, estudos, planejamento técnico, expansão, concepção e construção de sistemas de geração e de transmissão de energia. A ela também competirá coordenar os estudos e a implementação de novos negócios (com ou sem associação a terceiros), as atividades de pesquisa e desenvolvimento da Companhia e o desenvolvimento dos projetos na área de tecnologias não convencionais e fontes alternativas de energia. A redefinição de atribuições também trouxe mudanças na Diretoria de Gestão Corporativa, que passa a se chamar Diretoria de Administração e vai cuidar das atividades relacionadas à gestão dos recursos humanos, logística de serviços, suprimentos, tecnologia da informação, planejamento organizacional, segurança empresarial e gestão da cultura, da qualidade e do conhecimento da Companhia. A gestão e a coordenação das atividades de responsabilidade social, que eram de sua competência, passam agora a integrar as atribuições da Presidência. Também foram redefinidas as responsabilidades da Diretoria de Geração e Transmissão de Energia e de Telecomunicações, que passa a se dedicar à operação e manutenção dos sistemas de geração e transmissão de energia elétrica e, também, a coordenar e excutar a pesquisa, estudos, planejamento técnico, construção, operação e manutenção de serviços de telecomunicações e o atendimento corporativo e a clientes. Já a Diretoria de Finanças e de Relações com Investidores incorpora à sua denominação o Controle de Participações, agregando a atribuição de dirigir e coordenar os assuntos relativos aos estudos para aquisição e à gestão da participação da Copel em outras sociedades ou associações. A Diretoria também passará a centralizar a gestão das questões fundiárias que envolvam a empresa.

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