Até que consiga ordenar e reorganizar as finanças da empresa dentro do processo de reunificação que está em andamento, a diretoria da Copel decidiu evitar novas despesas e compromissos que não sejam aqueles essenciais ao trabalho da Companhia ou ao bom atendimento dos consumidores.
Essa opção pela austeridade decorre da necessidade de evitar qualquer desequilíbrio no fluxo contábil da Copel enquanto os novos dirigentes avaliam os impactos e obrigações originados pelos contratos firmados nos últimos anos.
Um exemplo coerente com essa postura está sendo dado pelo presidente da Companhia, Paulo Pimentel, que foi convidado a receber em Nova York um prêmio concedido à Copel pelo International Council for Caring Communities, entidade ligada à ONU – Organização das Nações Unidas, por seus projetos de responsabilidade social. “Oficiei ao Cerimonial do Governo do Estado sugerindo que a empresa seja representada por alguém do corpo diplomático brasileiro sediado na própria cidade”, informou Pimentel. “É uma solução elegante, econômica e, por isso mesmo, muito mais apropriada ao momento atual não só da Copel, mas do país”.
Com relação ao processo de reverticalização da Copel, o presidente revelou que grupos de trabalho estão se dedicando a estudar e sugerir uma nova estrutura, unificando e restituindo racionalidade às atividades que haviam sido desmembradas e pulverizadas por cinco subsidiárias. “Havia tarefas comuns às subsidiárias que, por atuarem isoladas, acabaram montando estruturas com funções idênticas, num claro exercício de renúncia à sinergia e ao ganho de escala”, encerrou.