Copel: Número de ligações industriais cresceu no Paraná e caiu em SP, MG, SC e RS

Em 18 meses, Copel ligou em média 10 novas indústrias por dia útil no Estado
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20/08/2004 - 00:00
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Comparativamente aos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o Paraná foi o único a fechar o ciclo de um ano e meio iniciado em janeiro de 2003 com mais indústrias ligadas às redes elétricas. A variação positiva de 3.774 novas unidades industriais atendidas pela Copel no Paraná em 18 meses se contrapõe à retração verificada em São Paulo (8 mil indústrias a menos), no Rio Grande do Sul (4,5 mil), em Santa Catarina (860) e em Minas Gerais (110). As informações foram obtidas pela Superintendência de Mercado e Regulação da Copel junto a fontes autorizadas. “O fato do Paraná constituir exceção nesse universo deve ser atribuído diretamente ao governador Roberto Requião e à eficácia das medidas por ele adotadas para incentivar o crescimento da economia e a geração de empregos e de renda no Estado – entre elas, a decisão de manter na Copel a menor tarifa de energia elétrica do Brasil”, analisa Paulo Pimentel, presidente da empresa. Com um detalhe, segundo Pimentel: “Tal decisão só se tornou possível graças à corajosa interferência do governador ao determinar a renegociação dos contratos de compra de energia herdados da gestão anterior, tão lesivos à Copel e que acabariam com a empresa ainda em 2003”. Desconto - Para o dirigente da estatal, a estratégia de Requião ao conceder descontos sobre a tarifa de energia para quem paga as contas em dia – atualmente de 12,5% em média – seria “um motivo bastante atraente” para uma nova indústria optar por se instalar no Paraná. “O interesse é diretamente proporcional ao peso do preço da energia na composição dos custos de produção”, explica Pimentel. “E a movimentação no setor tem sido intensa, a julgar pelo trabalho dos nossos eletricistas: a cada dia útil, 10 novas ligações industriais são feitas no Paraná”. Essa medida, que foi notada pelas indústrias como um ganho de competitividade a ser aproveitado, também gerou reflexos positivos em outros setores da economia – como o comércio, por exemplo. Com a preservação do poder de compra dos salários resultante de uma conta de luz menor, muitas famílias ganharam acesso à aquisição ou consumo de outros bens e serviços. “A isso dá-se o nome de círculo virtuoso, onde bons resultados e índices positivos de desempenho geram uma espiral de crescimento e prosperidade, diz Paulo Pimentel. Segue em anexo, tabela da variação do número de consumidores por classe.