Cooperativa presta conta de casas rurais à Cohapar e garante mais 1.100 unidades

A conclusão do convênio, com a prestação de contas, foi apresentada pelo coordenador estadual de habitação da Coperativa Central de Crédito Rural (Cooperhaf)
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08/07/2010 - 15:50
Editoria
A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) finalizou a última etapa do convênio da construção de 400 moradias rurais, destinadas a pequenos agricultores em parceria com a Cooperativa Central de Crédito Rural (Cooperhaf). A conclusão do convênio, com a prestação de contas, foi apresentada pelo coordenador estadual de habitação da cooperativa, Martinho Manoel da Silva. O Governo do Estado repassou à entidade R$ 866 mil por conta do convênio de número 5.317/07, que possibilitou a construção das moradias.
De acordo com o diretor de Obras e Projetos da Cohapar, Ascelide Parizotto, o convênio com a Cooperhaf agilizou a implantação de moradias para os pequenos agricultores familiar. “Hoje estamos fazendo novos ajustes e adaptações para que a cooperativa possa apresentar o novo cronograma atualizado que vai possibilitar o pagamento da segunda parcela do convênio, totalizando o repasse do governo”, explicou Parizotto. 
Além dessas, está em andamento outro convênio com a mesma cooperativa, para a construção de mais 1.100 unidades, sendo que 841 estão concluídas. O assessor responsável pelo programa de moradias rurais da Cohapar, Rodolfo Moser, informou que as demais casas deverão estar até o final de outubro. “O governo estadual já repassou R$ 1.265 milhão para essas moradias. O valor total dos investimentos é de R$ 2.530 milhões”, disse Moser.
O coordenador da Cooperhaf frisou a importância do subsídio do Governo do Estado para o desenvolvimento dos pequenos agricultores. “É um avanço muito grande para os agricultores familiares do Paraná, tendo em vista que esses recursos fazem a grande diferença, porque trabalhamos com pessoas de baixa renda”. Segundo ele, o subsídio que o governo vem dando aos pequenos agricultores tem ajudado muito essas famílias, mudando seu perfil e contribuindo para sua fixação no campo.
Ele ressaltou ainda, que há pouco tempo os agricultores tinham apenas incentivos para equipamentos agrícolas, máquinas e animais, porém a habitação não tinha o mesmo incentivo. “Hoje, os governos federal e estadual olham com carinho para esse programa. As famílias se sentem mais estimuladas e seus filhos permanecem no campo, proporcionando uma repercussão positiva para o governo do Estado e mostrando que os recursos bem distribuídos trazem benefícios a todos”, disse Martinho.

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