Os clientes da Copel já estão recebendo em suas contas de luz informações detalhadas a respeito do custo dos serviços que formam a tarifa de consumo e as parcelas relativas a tributos, impostos e encargos que sobre ela recaem. O detalhamento dos valores cobrados do consumidor é uma exigência estabelecida pela Aneel a todas as distribuidoras de energia do país para que o usuário possa conferir, com absoluta transparência, o que lhe é cobrado na conta de luz.
Assim, desde meados de janeiro a Copel está discriminando e informando quantos reais do total a pagar destinam-se a remunerar cada um dos serviços que integram a estrutura de formação de custos da eletricidade (geração, transmissão e distribuição), o montante relativo a impostos e tributos e a parcela de encargos intra-setoriais.
Informações que já vinham sendo destacadas individualmente – como valores de ICMS, PIS/Cofins e contribuição para o custeio da iluminação pública – não sofrerão alterações no tratamento.
“É importante que o consumidor saiba quanto custa manter e operar cada serviço dentro da cadeia de custos do setor elétrico”, disse o presidente da Copel, Rubens Ghilardi. “Para a maior parte da população, sempre foi um mistério saber quanto do valor cobrado serve para cobrir os custos de produção da energia, que são as usinas, seu transporte a longas distâncias, que é feito pelas linhas de transmissão e subestações, e a distribuição, que é a parte mais visível ao consumidor por estar mais próxima dele”, completou.
No entendimento do presidente da Copel, é importante que as pessoas tenham noção do peso de cada etapa do serviço no preço final da energia.
Itens - As contas de luz entregues pela Copel trazem o preço total a pagar decomposto em cinco itens, com valores calculados sobre o número de quilowatts-horas consumidos no mês. A título de exemplo, a conta de uma família tarifada como de baixa renda e consumo de 180 quilowatts (valor total de R$ 80,55) teria o seguinte demonstrativo: o custo de produção da eletricidade utilizada pelo consumidor seria de R$ 27,79; o custo do transporte dessa energia desde a usina produtora até as imediações do pólo de consumo seria de R$ 5,84; e o custo do sistema que leva a eletricidade até a casa do cliente (incluindo manutenção de redes e a estrutura de atendimento comercial e de emergências) seria de R$ 18,04.
Adicionalmente, nesta conta hipotética figurariam a cobrança de R$ 4,16 para a cobertura de encargos e taxas estabelecidos pela legislação e destinados às diversas contas intra-setoriais, e R$ 24,72 recolhidos a título de tributos (impostos e contribuições como ICMS, PIS/Cofins e outros).