A redução dos custos em relação ao mercado imobiliário, que chega a quase 50% nas casas de caução de 40 metros quadrados, e a 48% nas de hipoteca com 63 metros quadrados, tem como fator determinante as parcerias realizadas entre a Companhia, o Governo Federal, através do Ministério das Cidades e as prefeituras. Além disso, pesa o fato de que a Cohapar é a construtora, e portanto, pode oferecer as unidades habitacionais, praticamente a preço de custo.
“Isso tudo, aliado ao desconto da alíquota de ICMS dos materiais de construção, determinado pelo governador Roberto Requião, adquiridos pela Cohapar, mais a quantidade adquirida e o fato de realizarmos as compras, sempre que possível, diretamente nas indústrias, facilitam a redução do custo”, explica o diretor de Obras, Eduardo Quezada.
Pode ainda ser contabilizado na redução de custos o empenho dos engenheiros da Companhia que estão sempre em busca de soluções criativas e econômicas para aplicar nos canteiros de obra. Em Arapongas, por exemplo, no Residencial Araucárias, foram utilizadas as sobras de materiais de forro. A reciclagem proporcionou uma economia de R$ 650,00, considerando o preço médio de R$ 13,00 o metro quadrado. “Essa é uma prática comum nos nossos empreendimentos. Não desperdiçamos nada”, comenta o sub gerente regional do escritório de Cornélio Procópio, Cândido Roberto Filtri Fernandes.
Outra medida tomada recentemente para reduzir os custos operacionais das construções foi a simplificação dos projetos dos telhados, que a partir de agora passa a ser sem recortes e com duas águas, facilitando a geometria. “Além de reduzir os gastos, as casas continuarão com a mesma qualidade nos materiais e acabamento”, informa o diretor administrativo e financeiro da Cohapar, Juarez Rossetim.
Segundo o diretor de Obras, essa simplificação vai gerar uma economia de 8% por unidade. “Em cada 11 casas construídas, uma sairá de graça, se levarmos em conta os valores e os projetos utilizados hoje. Essa diferença será significativa pelo grande número de casas construídas pela Cohapar”, ressalta Quezada.
“A simplificação dos novos modelos de casas farão com que as obras se tornem mais ágeis e eficientes, evitando a quebra de materiais”, declarou o diretor de projetos da Cohapar, Jorge Guerra. De acordo com ele, apesar das casas se tornarem mais simples, elas continuarão seguras e resistentes. “Com essa iniciativa, a Companhia também poderá ampliar o atendimento às populações mais carentes do nosso Estado”, completou.
Parceria
O sistema de parceria adotado pela Cohapar faz com que o mutuário tenha uma redução significativa no valor das prestações. Tanto na modalidade caução como na hipoteca, a prefeitura faz a doação da área que é repassada sem custo às famílias. Para famílias de baixa renda, cujas moradias são de 40 metros quadrados, a modalidade caução é subsidiada pelo Governo Federal e Estadual. Elas custam cerca de R$ 16 mil. Desse total, o mutuário paga R$ 3,6 mil, ou seja 23% do valor total da casa, em prestações médias de R$ 50,00 por mês, em seis anos, representando 12% do rendimento familiar. “Essas casas, teriam um custo de 50% a mais pelo mercado imobiliário”, acrescenta o diretor de Obras.
“Já nos empreendimentos da modalidade de hipoteca, totalmente financiados pela Caixa Econômica Federal, exemplificando uma unidade de 63 metros quadrados, custa em média 48% a mais pela avaliação imobiliária”, destacou Quezada. Essas moradias são destinadas para famílias com renda entre dois e cinco salários mínimos e possuem 44, 52 e 63 metros quadrados. O custo das casas variam de acordo com a renda familiar e nunca ultrapassam os 20% , cujas parcelas ficam em média R$ 180,00 por mês, com 20 anos para pagar.
Resgate Social
Ao desenvolver uma política social voltada para o atendimento das pessoas mais carentes, a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), cumpre as metas de resgate social e da cidadania de milhares de paranaenses, proporcionando o acesso à moradia a um custo bem menor para as famílias de baixa renda, sem prejuízo da qualidade das construções.
O presidente da Cohapar, Rafael Greca, lembra que a Companhia não cobra custo operacional, por isso o lucro da empresa é social. “É para garantir os baixos valores das prestações”, afirma. Foi isso, segundo ele, que no ano passado tirou mais de 320 mil pessoas que estavam abaixo da linha de pobreza no Paraná. O Estado alcançou um dos melhores resultados do País na pesquisa “Miséria, Desigualdade e Políticas de Renda”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com uma queda de quase 25% no número de pessoas miseráveis. Este resultado social foi maior do que em outras regiões do País, onde a saída de pessoas abaixo da linha de pobreza foi em média de 15%.
O gerente regional de Negócios do Norte do Paraná, Carlos Roberto de Souza, diz que a Cohapar vem se destacando cada vez mais um modelo de eficiência na construção de casas populares. “Exemplo disso é a parceria com os municípios, onde a experiência da Companhia é fundamental para a implantação de uma política habitacional com sucesso nos empreendimentos. Por outro lado, é também inédito o fato de assumir as parcelas durante a fase de construção, evitando que famílias contempladas paguem aluguel e prestação ao mesmo tempo. É ainda exemplo de eficiência, que garante a qualidade das construções, a experiência da equipe técnica presente em todas as regiões do estado. Isso tudo transforma a Cohapar num modelo de gestão para o país”, ressaltou Souza.
Construção de casas da Cohapar tem menor custo e se torna modelo para o país
Soluções criativas e econômicas aplicadas nos canteiros de obras reduzem gastos e casas continuam com qualidade nos materiais e acabamentos
Publicação
05/01/2009 - 11:50
05/01/2009 - 11:50
Editoria