As atividades do Instituto de Tecnologia do Paraná - Tecpar realizadas na atual gestão e as perspectivas futuras para a instituição foram aprovadas 39º reunião ordinária do Conselho de Administração da instituição. “Estamos encerrando uma etapa e posso afirmar que, com os tecparianos, aprendi a ter um grande orgulho de estar à frente da instituição durante este ano”, afirmou o diretor-presidente do Tecpar, Luiz Fernando de Oliveira Ribas.
A reunião foi presidida pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nildo José Lübke, presidiu a reunião realizada na tarde de terça-feira (14), na sede do instituto. “Estamos fazendo uma série de encontros com as empresas vinculadas e gostaria de dizer que é um privilégio estar aqui com nossos colegas presidindo esta reunião”, afirmou.
REALIZAÇÕES – Ribas destacou o trabalho em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz – Instituto Carlos Chagas e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), que tem sua planta de produção no campus do Tecpar na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).
“A produção do kit diagnóstico para a vigilância epidemiológica do vírus H1N1 foi feita em parceria com Butantan, Fiocruz e Tecpar – três dos principais institutos do país e dois deles aqui no Paraná. A ação é uma oportunidade única, que trará benefícios ao Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse.
Ainda em 2010, o Tecpar recebeu o credenciamento para atuar na certificação de sistemas orgânicos de produção. “Isso é muito relevante, pois temos condições de agregar valor aos produtos, beneficiando e valorizando os produtores rurais, principalmente os pequenos”, avaliou o presidente.
O Tecpar é a primeira instituição creditada no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e tornou-se uma referência até no mercado internacional. “A certificação será a primeira etapa do convênio firmado com a Universidade de Estudos de Parma para fortalecimento da cadeia produtiva da suinocultura”, informou.
O trabalho da Divisão de Inspeção, responsável pela avaliação técnica dos radares instalados em Curitiba, também foi destacado na reunião. O Tecpar foi responsável pelo desenvolvido metodologia e procedimentos de ensaios específicos.
MULTIFÁRMACOS – A instituição está integrada ao desafio proposto pelo Ministério da Saúde de produzir medicamentos estratégicos do SUS para reduzir a dependência do mercado externo e contribuir para a criação do Complexo Industrial da Saúde do Brasil. Em parceria com a Biomm S.A, o Tecpar vai implantar a plataforma industrial de produção de multifármacos e começará a produzir insulina.
“Esse é um dos projetos mais importantes da instituição e marca a entrada do Tecpar na linha de produção de medicamentos em planta de biotecnologia industrial. Além disso, traz grandes perspectivas para o Estado, pois temos o poder de compra estatal para estimular a produção local”, explicou Ribas.
A Rede Paranaense de Produção de Medicamentos está sendo formada com os laboratórios das quatro universidades estaduais. A instituição vai contribuir para formação de um pólo difusor de tecnologia e de especialistas em biotecnologia, atendendo às políticas sociais do governo.
O diretor-técnico do Tecpar, Bill Jorge Costa, ressaltou a necessidade de a instituição fortalecer a área de pesquisa e desenvolvimento. “É uma área em que precisamos evoluir cada vez mais e pretendemos chegar a atuar em bioenergia”, informou. O diretor citou também a rede nacional de detecção de resíduos em alimentos de que o instituto faz parte. “Atualmente, é muito importante, por exemplo, saber se a carne que nós consumimos tem antibióticos e poder aplicar técnicas de Inteligência Artificial na agricultura”, citou.
RELATÓRIO - O secretário Lübke lembrou ainda do cumprimento da Lei de Anistia, que reintegrou ao quadro do Tecpar um funcionário demitido por perseguição política. Lübke pediu aos diretores do instituto que entreguem ao novo governo um documento com um resumo das ações realizadas e com sugestões e projetos a serem desenvolvidos.
“Esse documento deve ser partilhado com os funcionários, ficar disponível na internet. É uma memória que pode ser consultada”, explicou, lembrando que não podem ficar de fora do documento os esforços realizados para a unificação do Tecpar, transferindo a unidade situada no Juvevê para a CIC, e a as ações da pasta para levar o trabalho do instituto para o interior.
“Precisamos intensificar as pesquisas em Maringá; em Nova Esperança, com o bicho da seda brasileiro; em Jacarezinho, consolidando a biofábrica e o combate às pragas da lavoura; em Cascavel, com o novo laboratório, que deve ser um ponto de referência lá. A interiorização deve ser mais bem trabalhada para que no futuro tenhamos um sistema de C&T funcionando em todo o Paraná”, concluiu.
A reunião foi presidida pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nildo José Lübke, presidiu a reunião realizada na tarde de terça-feira (14), na sede do instituto. “Estamos fazendo uma série de encontros com as empresas vinculadas e gostaria de dizer que é um privilégio estar aqui com nossos colegas presidindo esta reunião”, afirmou.
REALIZAÇÕES – Ribas destacou o trabalho em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz – Instituto Carlos Chagas e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), que tem sua planta de produção no campus do Tecpar na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).
“A produção do kit diagnóstico para a vigilância epidemiológica do vírus H1N1 foi feita em parceria com Butantan, Fiocruz e Tecpar – três dos principais institutos do país e dois deles aqui no Paraná. A ação é uma oportunidade única, que trará benefícios ao Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse.
Ainda em 2010, o Tecpar recebeu o credenciamento para atuar na certificação de sistemas orgânicos de produção. “Isso é muito relevante, pois temos condições de agregar valor aos produtos, beneficiando e valorizando os produtores rurais, principalmente os pequenos”, avaliou o presidente.
O Tecpar é a primeira instituição creditada no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e tornou-se uma referência até no mercado internacional. “A certificação será a primeira etapa do convênio firmado com a Universidade de Estudos de Parma para fortalecimento da cadeia produtiva da suinocultura”, informou.
O trabalho da Divisão de Inspeção, responsável pela avaliação técnica dos radares instalados em Curitiba, também foi destacado na reunião. O Tecpar foi responsável pelo desenvolvido metodologia e procedimentos de ensaios específicos.
MULTIFÁRMACOS – A instituição está integrada ao desafio proposto pelo Ministério da Saúde de produzir medicamentos estratégicos do SUS para reduzir a dependência do mercado externo e contribuir para a criação do Complexo Industrial da Saúde do Brasil. Em parceria com a Biomm S.A, o Tecpar vai implantar a plataforma industrial de produção de multifármacos e começará a produzir insulina.
“Esse é um dos projetos mais importantes da instituição e marca a entrada do Tecpar na linha de produção de medicamentos em planta de biotecnologia industrial. Além disso, traz grandes perspectivas para o Estado, pois temos o poder de compra estatal para estimular a produção local”, explicou Ribas.
A Rede Paranaense de Produção de Medicamentos está sendo formada com os laboratórios das quatro universidades estaduais. A instituição vai contribuir para formação de um pólo difusor de tecnologia e de especialistas em biotecnologia, atendendo às políticas sociais do governo.
O diretor-técnico do Tecpar, Bill Jorge Costa, ressaltou a necessidade de a instituição fortalecer a área de pesquisa e desenvolvimento. “É uma área em que precisamos evoluir cada vez mais e pretendemos chegar a atuar em bioenergia”, informou. O diretor citou também a rede nacional de detecção de resíduos em alimentos de que o instituto faz parte. “Atualmente, é muito importante, por exemplo, saber se a carne que nós consumimos tem antibióticos e poder aplicar técnicas de Inteligência Artificial na agricultura”, citou.
RELATÓRIO - O secretário Lübke lembrou ainda do cumprimento da Lei de Anistia, que reintegrou ao quadro do Tecpar um funcionário demitido por perseguição política. Lübke pediu aos diretores do instituto que entreguem ao novo governo um documento com um resumo das ações realizadas e com sugestões e projetos a serem desenvolvidos.
“Esse documento deve ser partilhado com os funcionários, ficar disponível na internet. É uma memória que pode ser consultada”, explicou, lembrando que não podem ficar de fora do documento os esforços realizados para a unificação do Tecpar, transferindo a unidade situada no Juvevê para a CIC, e a as ações da pasta para levar o trabalho do instituto para o interior.
“Precisamos intensificar as pesquisas em Maringá; em Nova Esperança, com o bicho da seda brasileiro; em Jacarezinho, consolidando a biofábrica e o combate às pragas da lavoura; em Cascavel, com o novo laboratório, que deve ser um ponto de referência lá. A interiorização deve ser mais bem trabalhada para que no futuro tenhamos um sistema de C&T funcionando em todo o Paraná”, concluiu.