A 8.ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que começa segunda-feira (7), em Brasília. No encontro, será traçado o plano para os próximos dez meses para a política nacional de promoção, proteção e defesa dos direitos para essas faixas etárias. São esperados 1.800 delegados de todo o País, dos quais 600 são crianças e adolescentes, com direito a voz e voto. A conferência foi convocado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e ocorrerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães até quinta-feira (10). A delegação do Paraná terá 102 pessoas, sendo 99 delegados e três convidados: a secretária da Criança e da Juventude e presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca-PR), Thelma Alves de Oliveira, o promotor de Justiça Murilo Digiácomo, do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância do Ministério Público do Paraná, e o secretário executivo do Cedca-PR, Luciano Souza. Dos 99 delegados do Paraná, 42 são adolescentes eleitos durante a Conferência Estadual, em setembro. “Essa é a primeira conferência que vai analisar, definir e deliberar sobre a política nacional e pautar um planejamento de médio prazo. Desde o Estatuto da Criança e do Adolescente nós não tínhamos a perspectiva decenal”, afirma a subsecretária de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e presidente do Conanda, Carmen Oliveira. Os eixos temáticos sugeridos pelo Conselho subsidiarão o debate e a definição das diretrizes da política para a área nos próximos dez anos. PARTICIPAÇÃO – A 8.ª edição da Conferência também inova ao garantir o protagonismo às próprias crianças e adolescentes. Os 600 delegados também são representantes da diversidade brasileira. São meninos e meninas quilombolas, indígenas, negros, brancos, urbanos, rurais, com e sem deficiência, de diferentes classes sociais. Eles participarão diretamente da construção das diretrizes da política nacional para infância e adolescência. O encontro nacional é resultado de outras três etapas realizadas nos Estados e municípios. A partir do diagnóstico da realidade local, as primeiras fases da conferência elegeram os delegados – adultos, adolescentes e crianças – que debaterão as estratégias para promoção, proteção e defesa dos direitos de meninos e meninas na etapa nacional.