Compagas apresenta para empresários andamento das obras em Ponta Grossa

Reunião pública com mais de 40 empresários foi organizada pela Fiep e pela Associação Comercial e Industrial da cidade
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29/02/2008 - 15:40
Editoria
Mais de 40 empresários de Ponta Grossa participaram de um encontro, realizado no auditório do Sesi na cidade, em que a Companhia Paranaense de Gás (Compagas) apresentou o andamento das obras de extensão da rede de gás natural no município. O evento foi organizado pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e pela Associação Comercial e Industrial (Acipg). Esta foi a primeira reunião pública da Compagas na cidade desde o final de novembro do ano passado, quando começaram as obras do projeto Ponta Grossa II. “A presença da Compagas na cidade é muito importante para essa troca de informações com os empresários, que terão mais uma opção de combustível”, disse o coordenador regional da Fiep, Laerte Bittencourt Filho. Para o vice-presidente da Associação Comercial, Hilário Devicchi, a vinda do gás natural para o centro da cidade (até agora só estava disponível no distrito industrial), é fundamental para o fomento de novos negócios. “Além de mais indústrias, comércio e postos de combustível poderão utilizar o gás natural, o que será muito positivo para a cidade”, afirmou. O diretor técnico-comercial da Compagas, Aloísio Xavier Lopes, destacou o crescimento da companhia em 2007, principalmente nos segmentos comercial e residencial, respondeu as perguntas e esclareceu dúvidas dos participantes, além de falar sobre a expectativa da Compagas em Ponta Grossa. “Em toda extensão da rede, temos interesse em atender hotéis, postos de GNV, panificadoras, supermercados, indústrias neste que é um dos principais investimentos da Compagas para este ano”, disse. Clientes em potencial da Compagas falaram sobre o que esperam com a oportunidade de utilizar o gás natural em seus negócios. “Estamos aguardando a possibilidade de comercializar o gás natural há algum tempo, não apenas para incrementar os nossos negócios, mas também para possibilitar ao nosso cliente a chance de utilizar um produto mais econômico e não poluente”, afirma o diretor regional do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados do Petróleo (Sindi Combustíveis-PR), Djanuzi Fontini Reis. Para um dos proprietários da rede hoteleira Barbur Plaza Hotel, Luiz Carlos Barbur, o aumento da rede de gás natural na cidade é vantajosa para futuros investimentos. “Para nós, é mais uma chance de analisarmos um produto. Hoje, utilizamos o gás a granel, mas pelo que sabemos o saldo sempre é positivo a favor do gás natural”, disse. Clientes que já utilizam o gás natural em Ponta Grossa também estiveram presentes e falaram sobre a importância do aumento da rede. “Em todo estado, Ponta Grossa pode sentir-se privilegiada, pois encaramos este aumento da rede de gás natural no município como um progresso industrial e tecnológico. Quando comparado com outros locais que não possuem gás natural, Ponta Grossa fará a diferença”, afirma Luiz Carlos Vissoci, gerente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que utiliza gás natural desde 2003. Também nesta semana foi iniciado em Ponta Grossa o Programa Compagas de Comunicação na Comunidade, com visitas do grupo de teatro e de palestrante a escolas, entidades de classe e associações de moradores, falando sobre o gás natural, suas características e as medidas de segurança que são tomadas durante a construção da rede. Ao todo, cerca de 15 mil crianças e adolescentes das escolas próximas à rede de distribuição assistirão à peça de teatro ou à palestra da Compagas. No evento da Fiep e da Acipg, foi feita uma demonstração da palestra. Hoje, a Compagas possui sete clientes industriais em Ponta Grossa, que juntos consomem 30 mil metros cúbicos de gás natural por dia. Com o aumento da rede, a previsão é que este valor seja dobrado. O Projeto Ponta Grossa II tem um investimento de R$ 10 milhões de reais, em uma extensão de 13 km de rede, sendo três em rodovia e dez no perímetro urbano. As obras começaram em 19 de novembro de 2007 e a previsão de término é de onze meses, sendo que já foram construídos cerca de 3,3 km. Os primeiros clientes do novo projeto começarão a operar com gás natural até o final de 2008.

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