Consultores contratados pela Japan International Cooperation Agency (JICA) conheceram o sistema de tratamento de esgoto da Sanepar em Londrina, nesta terça-feira (4). A missão japonesa já visitou unidades de Curitiba e Foz do Iguaçu e está conhecendo o Programa de Geração de Energia em Saneamento Ambiental (Progesan), objeto do pedido de financiamento feito pela Sanepar à JICA no final do ano passado.
Além da apresentação institucional, os consultores estiveram na Estação de Tratamento de Esgoto Norte e na Estação Elevatória Quati, para avaliar a potencialidade de investimentos no aproveitamento do biogás para a secagem térmica do lodo do esgoto, que serve de adubo orgânico. Também observaram a viabilidade da geração de energia elétrica a partir do desnível geométrico do efluente da estação.
O gerente geral da Sanepar na Região Metropolitana de Londrina, Sérgio Bahls, disse que a visita foi uma excelente oportunidade para mostrar os avanços do saneamento em Londrina. “A Sanepar está empenhada em empreender ações de cunho ambiental. Já alcançamos um bom nível quanto ao abastecimento de água e tratamento de esgoto, agora estamos tratando os subprodutos dos processos”, comenta.
O chefe da missão da JICA, o engenheiro Harutoshi Uchida, disse que veio ao Brasil para conhecer o mecanismo do tratamento de esgoto e os potenciais geradores de energias renováveis. Ele elogiou o programa de utilização do lodo de esgoto na agricultura, que está no segundo ano de implantação em Londrina, bem como o projeto que pretende gerar energia a partir do gás metano das estações. E ainda destacou que a cidade tem grande potencial para os projetos de geração de energia sustentável.
Expectativas - Além de gerentes e técnicos da Sanepar, a comitiva foi recebida pelo vereador Roberto Kanashiro, pelo presidente do Ippul – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina, Carlos Hirata, e por Kentaro Takahara, presidente da Codel – Companhia de Desenvolvimento de Londrina.
Takahara integrou a missão paranaense que visitou o Japão em 2009. Ele acompanhou o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, na entrega do pedido de financiamento para transformar as estações de tratamento de esgoto em geradoras de energia. “Temos grande satisfação de receber a missão da JICA sete meses após nossa visita ao Japão. Esperamos que o recurso venha contribuir para o desenvolvimento sustentável do nosso Estado”, ressaltou.
Pioneira – A primeira estação de tratamento de esgoto do Paraná – ETE Bom Retiro - foi implantada em Londrina, em 1965. A cidade também foi pioneira em projetos de aproveitamento de energia. Por quatro anos da década de 80 os carros da frota da Sanepar eram abastecidos com o gás metano, capturado no processo de tratamento desta estação. “Foi uma alternativa à crise do petróleo na época. Os anos passaram e o custo de manutenção dos equipamentos não permitiu a continuidade do projeto”, explica o gerente Industrial da Regional Londrina, Roberto Arai.
De acordo com ele, o projeto de energias renováveis está no planejamento da unidade local, que já fez inventário de emissão de gás carbônico em todos os processos. “Em 2009 levantamos os potenciais geradores de energia renováveis. Contabilizamos 40 mil toneladas de gás equivalentes ao carbono nos processos como um todo. A maior parte, 30 mil toneladas, é oriunda do tratamento de esgoto. É um grande potencial a ser explorado”, salientou.
Outro ponto detalhado na apresentação à missão foi o programa Se Ligue na Rede, voltado para a vistoria de imóveis e para a orientação da população sobre a ligação correta do esgoto sanitário. “É uma forma de garantir a qualidade do efluente, ou seja, do esgoto que chega nas estações, que não deve ter água de chuva”, explicou Roberto Arai.
Além da apresentação institucional, os consultores estiveram na Estação de Tratamento de Esgoto Norte e na Estação Elevatória Quati, para avaliar a potencialidade de investimentos no aproveitamento do biogás para a secagem térmica do lodo do esgoto, que serve de adubo orgânico. Também observaram a viabilidade da geração de energia elétrica a partir do desnível geométrico do efluente da estação.
O gerente geral da Sanepar na Região Metropolitana de Londrina, Sérgio Bahls, disse que a visita foi uma excelente oportunidade para mostrar os avanços do saneamento em Londrina. “A Sanepar está empenhada em empreender ações de cunho ambiental. Já alcançamos um bom nível quanto ao abastecimento de água e tratamento de esgoto, agora estamos tratando os subprodutos dos processos”, comenta.
O chefe da missão da JICA, o engenheiro Harutoshi Uchida, disse que veio ao Brasil para conhecer o mecanismo do tratamento de esgoto e os potenciais geradores de energias renováveis. Ele elogiou o programa de utilização do lodo de esgoto na agricultura, que está no segundo ano de implantação em Londrina, bem como o projeto que pretende gerar energia a partir do gás metano das estações. E ainda destacou que a cidade tem grande potencial para os projetos de geração de energia sustentável.
Expectativas - Além de gerentes e técnicos da Sanepar, a comitiva foi recebida pelo vereador Roberto Kanashiro, pelo presidente do Ippul – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina, Carlos Hirata, e por Kentaro Takahara, presidente da Codel – Companhia de Desenvolvimento de Londrina.
Takahara integrou a missão paranaense que visitou o Japão em 2009. Ele acompanhou o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, na entrega do pedido de financiamento para transformar as estações de tratamento de esgoto em geradoras de energia. “Temos grande satisfação de receber a missão da JICA sete meses após nossa visita ao Japão. Esperamos que o recurso venha contribuir para o desenvolvimento sustentável do nosso Estado”, ressaltou.
Pioneira – A primeira estação de tratamento de esgoto do Paraná – ETE Bom Retiro - foi implantada em Londrina, em 1965. A cidade também foi pioneira em projetos de aproveitamento de energia. Por quatro anos da década de 80 os carros da frota da Sanepar eram abastecidos com o gás metano, capturado no processo de tratamento desta estação. “Foi uma alternativa à crise do petróleo na época. Os anos passaram e o custo de manutenção dos equipamentos não permitiu a continuidade do projeto”, explica o gerente Industrial da Regional Londrina, Roberto Arai.
De acordo com ele, o projeto de energias renováveis está no planejamento da unidade local, que já fez inventário de emissão de gás carbônico em todos os processos. “Em 2009 levantamos os potenciais geradores de energia renováveis. Contabilizamos 40 mil toneladas de gás equivalentes ao carbono nos processos como um todo. A maior parte, 30 mil toneladas, é oriunda do tratamento de esgoto. É um grande potencial a ser explorado”, salientou.
Outro ponto detalhado na apresentação à missão foi o programa Se Ligue na Rede, voltado para a vistoria de imóveis e para a orientação da população sobre a ligação correta do esgoto sanitário. “É uma forma de garantir a qualidade do efluente, ou seja, do esgoto que chega nas estações, que não deve ter água de chuva”, explicou Roberto Arai.