Comitê já habilitou 1.198 unidades para implantação do “Minha Casa”

“Se tudo correr bem, em julho poderemos dar a ordem de serviço para a construção dessas 1.198 casas”, afirmou o presidente da Cohapar, Rafael Greca.
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10/06/2009 - 11:30
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Cohapar
O Comitê do Governo do Paraná, gestor do ‘Minha Casa, Minha Vida’ - programa que irá financiar a construção de um milhão de moradias no país -habilitou, nesta terça-feira (9), 1.198 unidades em nove municípios da Região Metropolitana de Curitiba, para o início do processo de construção das casas. Este é o primeiro resultado de uma avaliação de 6.702 áreas realizada pela Caixa, Copel e Sanepar, após estudo efetuado pela equipe da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). As casas são direcionadas para famílias com renda mensal de zero a três salários. “Estamos avançando agora para o terreno da realidade. Oferecemos para a análise da Caixa terrenos doados pelas prefeituras e pela área de patrimônio do governo do Estado e, neste primeiro momento, chegamos a 1.198 lotes, onde já podemos começar a construção das casas do “Minha Casa, Minha Vida”. Lotes, inclusive, que já têm o processo cartorial de documentação encaminhado”, ressaltou o presidente da Cohapar, Rafael Greca. “Este grande passo é resultado deste comitê, criado por determinação do governador Requião, onde representantes de diversos órgãos dos governos federal, estadual e municipal se uniram para fazer o processo fluir, com agilidade e determinação. A sintonia proporciona agilidade e é, nesta direção que, juntos, estamos caminhando”, enfatizou Greca. Esta primeira análise não descarta as demais 5.504 áreas que estão com os projetos em estudo pois tudo deve estar totalmente adequado ao programa. Áreas - Neste primeiro momento, as áreas aprovadas são nos seguintes municípios: 360 novas casas em Campina Grande do Sul; 279 em Piraquara (sendo 189 no bairro São Roque e 90 no Recanto das Águas); 180 em Adrianópolis, no bairro do Laticínio; 141 em Bocaiúva do Sul; 177 em Araucária, no bairro Parque Aquático; 24 em Contenda, no bairro Itapiruba; sete na Lapa, no quadro urbano em terrenos remanescentes da Cohapar; e 30 casas em Dr. Ulysses. Há ainda outras 5.395 unidades em análise pela Companhia, totalizando 12.097 casas. Avaliação - Após o levantamento dos lotes, trabalho de campo e verificação da possibilidade da implantação do plano de urbanismo realizado pela Cohapar junto com o setor de engenharia da Caixa, os 6.702 lotes passaram pela Mineropar, que analisou o subsolo; IAP, que viu as condições ambientais e de risco ambiental das áreas; e Sanepar e Copel, que viram a viabilidade de se fazer, sem acréscimo de custo, a rede de água e de esgoto e a rede elétrica. De acordo com o presidente da Cohapar, o próximo passo é a Caixa encaminhar ofício concordando com as áreas, para recebê-las em doação e o processo de construção começar. “Se tudo correr bem, em julho poderemos dar a ordem de serviço para a construção dessas 1.198 casas”, concluiu Greca. Comitê – O Comitê Estadual está funcionando como um escritório de planejamento urbano, com reuniões semanais realizadas na Companhia com participação de representantes da Copel, Sanepar, Caixa, Suderhsa, IAP, Sedu, Comec, Mineropar e Cohapar. Paralelamente, reuniões periódicas com prefeitos de todo o Estado estão sendo realizadas para explicar como o Governo do Paraná, por meio da Cohapar e demais órgãos, pode ser o agente interlocutor entre a Caixa e prefeituras, além de esclarecer aspectos fundamentais para o sucesso da implantação do programa. Minha Casa – O Programa “Minha Casa, Minha Vida” prevê a construção de 44.172 moradias no Paraná, sendo que 32.173 casas poderão ter seus projetos coordenados pela Cohapar. Desse total, 12.202 poderão ser construídas na Região Metropolitana de Curitiba e 19.971 em cidades com mais de 100 mil habitantes. Os demais municípios continuarão a ser atendidos com os empreendimentos da Cohapar. “A política habitacional do governo do Estado prioriza as cidades com menor número de habitantes, com a construção de casas para quem recebe entre um e dois salários mínimos, em cidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, explicou Greca.

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