Os integrantes do Comitê de Análise de Preços de Obras, do governo do Paraná, estiveram reunidos nesta semana para o último encontro do ano, na Secretaria Especial de Corregedoria e Ouvidoria Geral (Seoge), em Curitiba. Na ocasião foi feito um balanço das atividades de auditorias e discussão de preços de insumos e composições de obras públicas, licitadas pela administração estadual. “Discutimos como os representantes do Comitê avaliam os seus trabalhos, analisamos os resultados obtidos e colhemos sugestões que deverão ser colocadas em prática futuramente”, disse o corregedor e ouvidor Luiz Carlos Delazari, que preside o grupo.
Ele lembrou que o Comitê foi instituído em 2005 a partir da assinatura de um convênio com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). A parceria tem como tarefa analisar os custos das obras e definir o valor correto, que seja justo para o governo e para as empresas do ramo da construção civil. De acordo com o professor Mauro Lacerda Santos Filho, diretor do Setor de Tecnologia da Universidade e responsável pela equipe da instituição envolvida no Comitê, foram avaliados cerca de 3,5 mil preços das planilhas da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), por exemplo.
Para o representante do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR), Luiz Carlos Tomaschitz, os resultados dos trabalhos feitos até o momento são positivos. “Creio que o propósito do Comitê tem sido alcançado, que é o de buscar o preço justo, de forma transparente, e reunir integrantes de todo o cenário das obras públicas para discutir os custos das mesmas. No Sindicato, nós também avaliamos algumas composições e os valores a que chegamos são bem próximos aos que foram apresentados em nossas reuniões. Portanto, vejo que o nosso trabalho está cumprindo suas metas”, afirmou.
Durante o encontro, o professor Santos Filho também adiantou que para 2009 a metodologia das avaliações feitas pela UFPR será modificada. “Vamos buscar nos órgãos estaduais quais são as suas maiores demandas em relação a obras públicas e a partir daí iremos fazer uma análise mais crítica de cada uma das situações. Isso será aplicado já nas auditorias de preços do Departamento de Estradas de Rodagem”, afirmou. “Outra instituição que poderá ser contemplada com essa mudança de métodos é a Companhia de Saneamento do Paraná, a Sanepar. A tendência é de que os modelos de pesquisa fiquem cada vez mais específicos, particulares”, concluiu.
Presenças – Participaram da reunião desta semana, juntamente com Delazari e o professor Mauro Lacerda Santos Filho, os secretários estaduais Júlio César de Souza Araújo Filho (Obras), Rogério Wallbach Tizzot (Assuntos Rodoviários) e Luiz Forte Netto (Desenvolvimento Urbano), além de servidores da Sanepar, da Companhia Paranaense de Energia (Copel), do DER e do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Também estiveram presentes representantes do Sinduscon; do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná (Crea-PR); do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado do Paraná (Sicepot-PR), e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada no Estado do Paraná (Sintrapav).
Comitê de Análise de Preços de Obras faz balanço de atividades
Durante reunião feita nesta semana, na sede da Secretaria Especial de Corregedoria e Ouvidoria Geral, também foi discutido plano de ações para o próximo ano
Publicação
16/12/2008 - 11:00
16/12/2008 - 11:00
Editoria