Comércio do Paraná aumenta 10,3% em julho, aponta IBGE

No acumulado dos sete primeiros meses de 2010, verifica-se crescimento da ordem de 10,8%
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14/09/2010 - 17:00
Editoria

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O volume de vendas do comércio varejista do Paraná cresceu 10,3% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados pelo IBGE, nesta terça-feira (14). Esse resultado confirma a manutenção do dinamismo da atividade comercial no Estado, em sintonia com o bom desempenho do setor observado em âmbito nacional.
No acumulado dos sete primeiros meses de 2010, verifica-se crescimento da ordem de 10,8% do comércio estadual, superando, por exemplo, os resultados contabilizados por Santa Catarina (8,1%) e Rio Grande do Sul (9,8%).
A significativa performance do ramo no Paraná reflete principalmente os números positivos registrados pelos segmentos de material de informática e comunicação (com crescimento de 49,5%), livros e papelaria (22,4%) e artigos farmacêuticos (20,6%). Além disso, cabe destacar a expressiva expansão do volume de vendas dos hipermercados e supermercados, que atingiu 7,3% no período.
De acordo com Julio Suzuki, pesquisador do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os notáveis resultados do comércio paranaense podem ser atribuídos ao aumento do crédito, em conjunto com a elevação do emprego e dos salários reais.
Diversos pontos exemplificam o crescimento industrial, de consumo e renda do Paraná, como enumera o secretário de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho. “A proximidade estratégica ao Mercosul, eficiência em portos, aeroportos e estrutura logística hoje colocam o Paraná como referência para a atração de investimentos industriais nacionais e estrangeiros”.
Moreira Filho acrescenta que a isenção de ICMS para as pequenas e microempresas, a minirreforma tributária, que diminuiu para 12% o imposto para 95 mil itens de consumo popular, e o aumento do piso regional também ajudam a colocar o estado entre os líderes na geração de empregos e polo de atração para novas empresas.
“O acerto de políticas públicas e a união da classe empresarial tornaram possíveis tais avanços do setor industrial estadual e os resultados são vistos também no comércio”, avaliou Moreira Filho.

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