Começaram na semana passada as obras de recuperação da rodovia que liga os municípios de Santo Antônio do Sudoeste e Pranchita (PRC-163), no Sudoeste do Estado. Nos 4,5 quilômetros do trecho, o Governo do Paraná investe R$ 1,9 milhão. De acordo com Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a obra deveria ter iniciado na segunda quinzena de outubro. O atraso, de quase um mês, motivou o DER a notificar a empresa e a iniciar um processo administrativo de penalidade. O secretário para Assuntos Rodoviários, Rogério W. Tizzot, detalhou que a ordem de serviço foi assinada pelo Departamento e por um representante da empresa no dia 06 de outubro. “A partir da assinatura, temos um prazo de 10 dias para que a empresa se mobilize antes de efetivamente começar a realizar os serviços”. Ainda segundo Tizzot, o DER tomou todas as medidas, notificando a empresa sobre o atraso e iniciando um processo administrativo de penalidade. “É um trecho muito importante para a economia da região e do Estado. Agora, vamos focar na fiscalização da recuperação para garantir o bom andamento e a qualidade dos trabalhos”. OBRAS – A via é uma das mais movimentadas do Estado, já que faz a ligação das regiões Oeste e Sudoeste, sendo o caminho natural para o escoamento da produção local, dos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e das cargas vindas da Argentina em direção ao Porto de Paranaguá. “É uma rodovia que recebe tráfego intenso e pesado. As obras vão corrigir integralmente os problemas no pavimento causado por esse movimento diário de caminhões e carretas”, destacou o secretário Tizzot. O secretário lembrou que a recuperação desse trecho é a primeira etapa da melhoria integral dos 27 quilômetros da rodovia desde Pranchita até o município de Barracão, na divisa com Santa Catarina e com a Argentina. O corpo técnico do DER já finalizou o projeto para a recuperação do trecho de Barracão a Santo Antônio do Sudoeste. “Vamos recuperar a via até a divisa com Santa Catarina e com a Argentina. A melhoria da estrada vai melhorar o eixo regional, diminuindo os custos, dando mais agilidade ao transporte e, ainda, atrair novas cargas da região”, reforçou o secretário.