Começou na noite da segunda-feira (01), em Curitiba, a Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento acontece no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e discute a institucionalização de políticas públicas nacionais e estaduais que permitam dar continuidade aos investimentos no setor. Os participantes vão avaliar e definir projetos que serão propostos ao governo federal, para a elaboração do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 2011/2020.
“Vamos discutir formas de aproximar o setor empresarial da pesquisa, fazer com que as pesquisas das universidades e dos institutos de tecnologia sejam compartilhadas com os movimentos sociais, e discutir o desenvolvimento sustentável, particularmente a bionergia, setor em que o Paraná desenvolve diversos projetos. São temas com os quais podemos contribuir muito porque temos uma grande rede de ensino superior e de institutos de tecnologia”, afirmou a secretária da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto.
Segundo a secretária, o Governo Estadual financia hoje 9,5 mil projetos de pesquisa. “O Paraná tem uma intensa geografia do conhecimento, com universidades estaduais, federais e particulares, institutos de pesquisa, como Tecpar, Lactec, Iapar, Simepar, duas unidades da Embrapa, empresários e outras instituições que trabalham de forma integrada. Buscamos articular essas redes, com as melhores inteligências, criando um Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia”, disse.
Para o ministro interino da Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Elias, o trabalho do Paraná é importante porque há a consolidação de um sistema federativo, sob a ótica dos governos federal e estadual. “Com a Fundação de Amparo à Pesquisa temos ampliado os recursos para o Paraná, que são empregados em áreas estratégicas e bem definidas pelo Governo Estadual, e que dão a dimensão na produção do conhecimento e no setor empresarial”, afirmou.
O diretor-presidente do Tecpar, Aldair Rizzi, destacou que o Paraná, assim como o Brasil, “tem melhorado no que se refere a investimentos em ciência, tecnologia e inovação, inclusive com aplicações permanentes através dos fundos setoriais”. “Ainda temos dificuldades e o atraso tecnológico do País é real. Precisamos ampliar os investimentos, integrar as universidades e os institutos de pesquisa e trabalhar em parceria com as empresas para dar vazão ao conhecimento produzido, como o Paraná está fazendo. Isso é desenvolvimento tecnológico”, disse.
O presidente da Fiep, Rodrigo Rocha Loures, afirmou que as empresas vão se empenhar para aumentar os investimentos em inovação. “Precisamos de mobilização e do trabalho articulado para aumentar o numero de empresas inovadoras. Já temos no Paraná um centro de articulação para transformar o conhecimento em riquezas e isso melhora renda, aumenta empregos e proporciona maior competitividade aos produtos brasileiros”, disse.
“O Paraná é exemplo dessa política, que vem sendo construída desde 2003. Temos um dos melhores sistemas de ciência e tecnologia do País, porque recuperamos as universidades com investimentos em infraestrutura e em projetos estratégicos de pesquisa. Precisamos avançar neste processo, que não pode sofrer descontinuidade ou regressão. Por isso, é importante estabelecer políticas públicas claras”, acrescentou Rizzi.
O governo federal quer criar políticas públicas que garantam a permanência dos investimentos. A ideia será debatida na 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, entre os dias 26 e 28 de maio, em Brasília, quando também será discutido o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 2011/2020. O evento abordará o tema “Política de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação com vista ao Desenvolvimento Sustentável”. Estarão em pauta projetos que serão escolhidos nas conferências regionais – na região Sul, será nos dias 25 e 26 de março, em Porto Alegre.
Antes das etapas regionais, cada estado promove sua conferência. No Paraná, grupos temáticos discutem nesta terça-feira (2), desenvolvimento sustentável; investimento e inovação; ciência básica; educação, ciência, tecnologia e inovação; o Brasil no mundo; democratização e cidadania. Também estarão em pauta o sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação; o sistema estadual de ciência, tecnologia e inovação; a inovação na sociedade e nas empresas; a pesquisa, desenvolvimento e inovação em áreas estratégicas; as energias; a ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social; o meio ambiente e as mudanças climáticas; e as tecnologias estratégicas.
Estes temas serão distribuidos em quatro eixos que nortearão a Conferência Nacional, conforme explicou Luiz Antônio Elias. O primeiro refere-se à formação de recursos humanos, “como consistir e dar mais musculatura a formação de recursos humanos, à produção do conhecimento e, especialmente, à infraestrutura laboratorial junto às grandes universidades”, disse. A segunda questão será a inovação, do ponto de vista empresarial e da sociedade. “Vamos avaliar formas de transbordar o conhecimento e a produção científica para a sociedade, em um elemento de integração do espaço brasileiro, que é grande e ainda desigual”, afirmou o ministro interino.
As áreas estratégicas são o terceiro eixo definido pelo governo federal. “Como dimensionar áreas importantes para a modernização, o avanço da pesquisa e a elevação da capacidade da indústria brasileira e da produção do conhecimento”, explicou Elias. O quarto e último ponto a ser debatido na Conferência Nacional é o desenvolvimento social – cidadania, democratização do conhecimento e ampliação da capacidade de desenvolvimento para as áreas sociais.
“Esta é uma estratégia nacional para criar uma política permanente de Estado, e não de governo, que desenvolva o setor. Foi apenas em 2003, com o governo de Roberto Requião e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve início uma política para a ciência, a tecnologia e a inovação, tanto no Paraná quanto a nível nacional. Precisamos de uma mobilização estadual e nacional para que os próximos governos incorporem e garantam esta política que vem sendo desenvolvida”, disse Lygia Pupatto.
O ministro interino avaliou que o momento é oportuno para a criação de uma política pública permanente para a ciência, a tecnologia e a inovação. “Há um crescimento vertiginoso de recursos e de ambientes sustentáveis para esta agenda, além do fortalecimento da articulação entre diversos atores da sociedade neste sentido, seja do Legislativo, do empresarial, do acadêmico e da sociedade civil”, afirmou.
“Vamos discutir formas de aproximar o setor empresarial da pesquisa, fazer com que as pesquisas das universidades e dos institutos de tecnologia sejam compartilhadas com os movimentos sociais, e discutir o desenvolvimento sustentável, particularmente a bionergia, setor em que o Paraná desenvolve diversos projetos. São temas com os quais podemos contribuir muito porque temos uma grande rede de ensino superior e de institutos de tecnologia”, afirmou a secretária da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto.
Segundo a secretária, o Governo Estadual financia hoje 9,5 mil projetos de pesquisa. “O Paraná tem uma intensa geografia do conhecimento, com universidades estaduais, federais e particulares, institutos de pesquisa, como Tecpar, Lactec, Iapar, Simepar, duas unidades da Embrapa, empresários e outras instituições que trabalham de forma integrada. Buscamos articular essas redes, com as melhores inteligências, criando um Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia”, disse.
Para o ministro interino da Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Elias, o trabalho do Paraná é importante porque há a consolidação de um sistema federativo, sob a ótica dos governos federal e estadual. “Com a Fundação de Amparo à Pesquisa temos ampliado os recursos para o Paraná, que são empregados em áreas estratégicas e bem definidas pelo Governo Estadual, e que dão a dimensão na produção do conhecimento e no setor empresarial”, afirmou.
O diretor-presidente do Tecpar, Aldair Rizzi, destacou que o Paraná, assim como o Brasil, “tem melhorado no que se refere a investimentos em ciência, tecnologia e inovação, inclusive com aplicações permanentes através dos fundos setoriais”. “Ainda temos dificuldades e o atraso tecnológico do País é real. Precisamos ampliar os investimentos, integrar as universidades e os institutos de pesquisa e trabalhar em parceria com as empresas para dar vazão ao conhecimento produzido, como o Paraná está fazendo. Isso é desenvolvimento tecnológico”, disse.
O presidente da Fiep, Rodrigo Rocha Loures, afirmou que as empresas vão se empenhar para aumentar os investimentos em inovação. “Precisamos de mobilização e do trabalho articulado para aumentar o numero de empresas inovadoras. Já temos no Paraná um centro de articulação para transformar o conhecimento em riquezas e isso melhora renda, aumenta empregos e proporciona maior competitividade aos produtos brasileiros”, disse.
“O Paraná é exemplo dessa política, que vem sendo construída desde 2003. Temos um dos melhores sistemas de ciência e tecnologia do País, porque recuperamos as universidades com investimentos em infraestrutura e em projetos estratégicos de pesquisa. Precisamos avançar neste processo, que não pode sofrer descontinuidade ou regressão. Por isso, é importante estabelecer políticas públicas claras”, acrescentou Rizzi.
O governo federal quer criar políticas públicas que garantam a permanência dos investimentos. A ideia será debatida na 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, entre os dias 26 e 28 de maio, em Brasília, quando também será discutido o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 2011/2020. O evento abordará o tema “Política de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação com vista ao Desenvolvimento Sustentável”. Estarão em pauta projetos que serão escolhidos nas conferências regionais – na região Sul, será nos dias 25 e 26 de março, em Porto Alegre.
Antes das etapas regionais, cada estado promove sua conferência. No Paraná, grupos temáticos discutem nesta terça-feira (2), desenvolvimento sustentável; investimento e inovação; ciência básica; educação, ciência, tecnologia e inovação; o Brasil no mundo; democratização e cidadania. Também estarão em pauta o sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação; o sistema estadual de ciência, tecnologia e inovação; a inovação na sociedade e nas empresas; a pesquisa, desenvolvimento e inovação em áreas estratégicas; as energias; a ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social; o meio ambiente e as mudanças climáticas; e as tecnologias estratégicas.
Estes temas serão distribuidos em quatro eixos que nortearão a Conferência Nacional, conforme explicou Luiz Antônio Elias. O primeiro refere-se à formação de recursos humanos, “como consistir e dar mais musculatura a formação de recursos humanos, à produção do conhecimento e, especialmente, à infraestrutura laboratorial junto às grandes universidades”, disse. A segunda questão será a inovação, do ponto de vista empresarial e da sociedade. “Vamos avaliar formas de transbordar o conhecimento e a produção científica para a sociedade, em um elemento de integração do espaço brasileiro, que é grande e ainda desigual”, afirmou o ministro interino.
As áreas estratégicas são o terceiro eixo definido pelo governo federal. “Como dimensionar áreas importantes para a modernização, o avanço da pesquisa e a elevação da capacidade da indústria brasileira e da produção do conhecimento”, explicou Elias. O quarto e último ponto a ser debatido na Conferência Nacional é o desenvolvimento social – cidadania, democratização do conhecimento e ampliação da capacidade de desenvolvimento para as áreas sociais.
“Esta é uma estratégia nacional para criar uma política permanente de Estado, e não de governo, que desenvolva o setor. Foi apenas em 2003, com o governo de Roberto Requião e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve início uma política para a ciência, a tecnologia e a inovação, tanto no Paraná quanto a nível nacional. Precisamos de uma mobilização estadual e nacional para que os próximos governos incorporem e garantam esta política que vem sendo desenvolvida”, disse Lygia Pupatto.
O ministro interino avaliou que o momento é oportuno para a criação de uma política pública permanente para a ciência, a tecnologia e a inovação. “Há um crescimento vertiginoso de recursos e de ambientes sustentáveis para esta agenda, além do fortalecimento da articulação entre diversos atores da sociedade neste sentido, seja do Legislativo, do empresarial, do acadêmico e da sociedade civil”, afirmou.