Comec não aceita tarifa de R$ 1,90

Técnicos da Comec e da Urbs estiveram juntos durante toda essa quinta-feira (12) analisando as planilhas confeccionadas pela prefeitura de Curitiba
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12/02/2004 - 00:00
Editoria
Técnicos da Comec (Coordenadoria da Região Metropolitana) e da Urbs estiveram juntos durante toda essa quinta-feira (12) analisando as planilhas confeccionadas pela prefeitura de Curitiba. Segundo o presidente da Comec, Alcindino Bittencourt, a primeira fase é para avaliar a necessidade de atualização dos custos dos insumos que compõem as planilhas. “Defendemos uma tarifa justa e suportável para o usuário”, declarou. Não há prazo para a conclusão dos trabalhos, que devem prosseguir nesta sexta-feira (13) e na próxima semana, se for necessário. “Toda a documentação que faltava foi trazida pela Urbs, mas o trabalho de análise dos custos é demorado”, informou Bittencourt. O presidente da Comec garantiu que a integração entre Curitiba e os 13 municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), que existe desde 1996, será mantida. “Mesmo que com tarifas diferentes, o fim da integração está descartado”, enfatizou. Alternativas - Bittencourt comemorou a reunião realizada nesta quarta-feira (11), na Comec, com o secretário de Assuntos da Região Metropolitana, Edson Strapasson, prefeitos da RMC, o prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi e técnicos da Urbs e Comec. “Foi um fórum com homens públicos que sabem que a Região Metropolitana precisa de um tratamento especial”, disse. O presidente quer a redução da tarifa e defende que sejam buscadas alternativas para isso, como por exemplo a inclusão da gratuidade do transporte público nos programas sociais do Governo Federal. “Temos que ter uma visão mais solidária porque o transporte é uma necessidade básica, assim como a educação e a saúde”, sugeriu.