“Com presença do Estado, Ponta Grossa reduz índice de mortalidade materno-infantil”

Artigo do deputado Waldyr Pugliesi lembra que os números do município são comparáveis aos das melhores cidades dos países desenvolvidos
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16/10/2009 - 16:00
Editoria
A comunidade de Ponta Grossa, na região Central do Paraná, está muito próxima de ficar livre da mortalidade materno-infantil. Só para ter uma idéia, em 2008 o município registrou cinco mil partos e um caso de morte materna. Proporcionalmente o índice no ano foi de 20,13 a cada 100 mil partos, menor que o de todas as cidades de tamanho médio e grande do Paraná, com exceção de Curitiba. Segundo a Secretaria da Saúde, até junho de 2009, o índice de mortalidade materna em Ponta Grossa foi zero. Em 2002 o índice era de 91,98 (por cem mil partos), caindo para 38,75 em 2003. Em 2002, o índice de mortalidade infantil era de 16,2 (por mil nascidos vivos), caindo para 11,9 até junho de 2009. Os números são comparáveis aos das melhores cidades dos países desenvolvidos. Estes números refletem os fortes investimentos promovidos pelo Governo do Estado na saúde de Ponta Grossa nos últimos seis anos e meio. Só para lembrar, em 2002 a cidade tinha 18 leitos em Unidade de Terapia Intensiva. Hoje são 71 leitos de UTIs e devem chegar a 116 até o final de 2010. Em dezembro o governador Requião inaugura o Hospital Regional de Ponta Grossa, com 150 leitos, novo centro de referência em saúde nos Campos Gerais. Três novos centros de saúde foram construídos nos bairros Nova Rússia, Oficinas e Uvaranas, atendendo 18 mil pessoas. Até 2010 mais um será construído. Outros oito municípios da 3ª Regional de Saúde terão centros – Piraí do Sul, Porto Amazonas, Sengés, Ivaí, Castro, Arapoti, Jaguariaíva e São João do Triunfo. O Hospital Infantil João Vargas de Oliveira foi reformado e ampliado, e as entidades filantrópicas Santa Casa de Misericórdia e Hospital Vicentino receberam R$ 6,1 milhões. O Siate recebeu em abril quatro das dez ambulâncias que o Governo do Estado comprou para o município desde 2003. As equipes do Programa Saúde da Família cresceram 178%: eram 14 até 2002 e hoje são 39. O Hemonúcleo Júlio Rocha Xavier, construído em 2004, atende 800 mil em Ponta Grossa e região. A educação também é prioridade do nosso Governo. A Universidade Estadual de Ponta Grossa recebe hoje o dobro de investimentos – de R$ 59 milhões em 2002, pulou para R$ 123,3 milhões previstos para 2009, permitindo inclusive a implantação do curso de Medicina. A UEPG está entre as dez que mais produziram artigos científicos no Brasil, segundo o Instituto Lobo. Três cursos – Agronomia, Farmácia e Odontologia – atingiram conceito máximo no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, o Enade, de 2008. De 2003 a 2009, o Governo do Estado realizou melhorias e construiu obras novas nos 48 estabelecimentos de ensino fundamental e médio, criando 5,7 mil novas vagas. Todas as escolas possuem laboratório de informática e televisores multimídias nas salas. O maior colégio da cidade, o Instituto de Educação César Martinez, recebeu mais de R$ 4 milhões para reforma. Os investimentos em segurança possibilitaram reduzir, no primeiro semestre de 2009, em 20% os casos de homicídios em Ponta Grossa, na comparação do mesmo período do ano passado. De janeiro a junho deste ano os casos de furtos caíram 12,1%. Na mesma época do ano passado os índices já apontavam queda de 25% em comparação ao ano de 2007. Na área de habitação, o Governo do Paraná entregou 347 casas populares e iniciou a construção de mais 378 em Ponta Grossa. Serão 725 unidades com investimento superior a R$ 13 milhões. O abastecimento de água está garantido por mais 10 anos e a população atendida pela coleta e tratamento de esgoto saltou de 51,89% para 71,12%. Até 2010 esse índice vai aumentar para 89%, padrão semelhante ao dos países mais modernos da Europa. O Governo iniciou em abril obras para recuperar 252,4 quilômetros de rodovias dos Campos Gerais. Em 2007 o programa Conservação Total recuperou 40 quilômetros da PR-151, de Ponta Grossa a Palmeira. Até 2010 está prevista a recuperação de 59,5 quilômetros da PR-340, de Castro a Tibagi. Os investimentos contemplaram ou vão contemplar a construção da nova rodoviária, da nova Penitenciária Estadual, o Centro de Regime Semiaberto inaugurado em 2004, o Centro de Socioeducação para adolescentes infratores, o Centro de Esportes e Lazer para Portadores de Necessidades Especiais Jamal Farjallah Bazzi no Complexo Ambiental Governador Manoel Ribas, o Museu de Geologia e Paleontologia do Parque Estadual de Vila Velha, será pólo de educação ambiental. Vale lembrar que todos estes investimentos resultaram da parceria forte da prefeitura com o Governo do Estado. (*) Waldyr Pugliesi é deputado estadual, líder do PMDB na Assembleia Legislativa e presidente do Diretório Estadual do PMDB (www.waldyrpugliesi.com.br – e-mail waldyr@waldyrpugliesi.com.br)