Cohapar vai construir 46 casas na Vila Militar de Pato Branco

As unidades habitacionais serão construídas em terrenos doados pela prefeitura do município, e as famílias terão até 240 meses para quitar o imóvel. A previsão de investimentos é de R$ 1 milhão
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28/03/2008 - 15:05
Editoria
O presidente da Companhia de Habitação do Paraná, Rafael Greca, assinou na quinta-feira (27), em Pato Branco, contratos para construção de 46 casas para famílias de policiais militares e civis do município. As unidades habitacionais serão construídas em terrenos doados pela prefeitura do município, e as famílias terão até 240 meses para quitar o imóvel. A previsão de investimentos é de R$ 1 milhão. O contrato para a construção da Vila Militar foi assinado com a intenção de reduzir o problema da falta de moradia entre servidores da Polícia Militar. “Os nossos policiais ajudam o governo a combater o crime e merecem receber um financiamento para adquirir a casa própria, uma conquista tão importante na vida de cada um”, disse Greca. “Vamos trabalhar cada vez mais para que outras Vilas Militares sejam construídas em todo o nosso Estado”, afirmou. Durante o encontro, Rafael Greca mostrou às famílias os modelos de casas que poderão ser construídas e enfatizou que já podem sonhar com a casa própria. “Escolham o modelo, a cor e lembrem-se de que vocês só vão começar a pagar quando entrarem nas casas, enquanto isso quem paga a prestação é o governo do Paraná, o único a fazer isso no Brasil”, destacou. Durante a assinatura dos contratos, também estiveram presentes o prefeito de Pato Branco, Roberto Viganó, os deputados estaduais Nereu Moura e Agustinho Zucchi, vereadores da cidade, o superintendente da Caixa Econômica Federal, Claudemir Destro, colaboradores da CEF, além de funcionários da Cohapar. O prefeito Roberto Viganó, que doou o terreno que será utilizado para a construção da Vila Militar, afirmou que os policiais devem ser tratados com humanidade. “Vocês prestam serviços de extrema importância para a comunidade, nossa obrigação é ajudá-los a concretizar o sonho da casa própria”. Para o major Daniel dos Santos, comandante do Terceiro Batalhão da Policia Militar do Paraná, a construção destas casas é o reconhecimento à profissão do policial. “O policial também precisa ter o conforto do retorno ao seu lar, mas um lugar que ele saiba que é seu. Estas casas vão proporcionar qualidade de vida plena para o perfeito desenvolvimento dos nossos trabalhos”, disse. MUTUÁRIOS – O policial militar Daison Diego Baelle disse que está ansioso pelo início das obras e acredita que a sua vida junto com a mulher, Susamara Reginato Baelle, e a filha Letícia, vai mudar depois que for morar na Vila Militar. “Vou saber que a casa é da minha família e que farei investimentos meus de verdade. O dinheiro que gastamos com aluguel é perdido, nunca vai voltar”, afirmou. O bombeiro Valmiro Antônio de Oliveira e a mulher Eliane Rocha de Assis Oliveira levaram o filho João Pedro, de 8 meses, para acompanhar a assinatura do contrato. “Ele pode não entender ainda o significado, mas tinha que participar deste momento tão importante para a família”, afirmou Valmiro. O financiamento das casas será feito pela Caixa Econômica Federal através da modalidade hipoteca, para famílias com renda de três a cinco salários. Nesta modalidade, as casas podem ser quitadas em até 20 anos, sendo que não pode comprometer mais do que 20% do salário. As prestações variam de acordo com a renda e com o tamanho da casa, que podem ter 40, 44, 52 e 63 m2 e distintos padrões arquitetônicos.

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