A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) realizou na quinta-feira (05) uma reunião de trabalho com a prefeitura de Piraquara para dar início às obras do bairro Guarituba (RMC), uma das maiores ocupações irregulares do País. O projeto foi contemplado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com contrapartida do governo do Estado. O encontro também reuniu técnicos da Sanepar, Copel, Suderhsa, Paraná Urbano/SEDU e Caixa Econômica Federal, órgãos envolvidos na implantação do projeto.
O presidente da Cohapar, Rafael Greca, disse que esta é a fase final do projeto. “Nós estamos chegando à fase conclusiva do PAC do Guarituba que será o maior esforço do Brasil na regularização fundiária combinada com a preservação dos mananciais de uma grande cidade”. Segundo Greca, não há nenhum outro projeto tão emblemático de desenvolvimento humano de uma região, como é o projeto do Guarituba. “É um grande privilégio poder tocá-lo para frente”, comentou.
O projeto do bairro do Novo Guarituba vai beneficiar 12 mil famílias que vivem numa área de ocupação irregular, com obras de pavimentação, urbanização, redes de água, esgoto e energia, saneamento, regularização fundiária e realocação das famílias que vivem em áreas de risco e preservação ambiental. Os recursos envolvidos nesse projeto são superiores a R$ 97 milhões, incluindo a contrapartida do Tesouro Estadual.
Para o prefeito de Piraquara, Gabriel Samaha, este encontro foi muito importante porque reuniu todos os órgãos que estão participando do projeto. “Todos estamos num esforço conjunto para fazer com que essa grande obra tenha o máximo de comunicação, consistência e coerência. O grau de dificuldade de implementar o programa no Guarituba é muito grande, e esse diálogo que temos construído junto com a Cohapar, Sanepar, Copel, Suderhsa, Paraná Urbano/SEDU e Caixa Econômica Federal, vai fazer com que sejam diminuídas as possibilidades de erros na hora de executar o projeto”, explicou o prefeito.
“Essas reuniões são encontros regulares porque é um projeto que envolve muitos parceiros e precisam ser periódicas para que possamos afinar o projeto para dar início às obras”, justificou a coordenadora-geral do PAC na Cohapar, Suzana Dieckmann. De acordo com Suzana, para que o programa seja implantado com sucesso é necessário que todos discutam os pontos comuns e também os gargalos para dar um andamento maior ao projeto. “A cada reunião nós discutimos os pontos comuns e as dificuldades, porque são vários parceiros trabalhando na mesma área”, ressaltou.
Em 2007, quando o presidente Lula esteve no Guarituba para assinar a liberação dos recursos do PAC habitacional para o Paraná, destacou que “o PAC é um grande instrumento que nós criamos. Serão R$ 504 bilhões em 4 anos, dos quais 40 bilhões para saneamento básico e urbanização de favelas; R$ 106 bilhões para habitação e mais estrada, ferrovia, aeroportos. Aqui, hoje vocês começam uma nova realidade, diferente daquela, que por não terem onde morar, vocês ocuparam. Agora vamos rumo a um novo Guarituba”.
Na Região Metropolitana de Curitiba, o PAC destinará investimento para a regularização fundiária e urbanização de Piraquara, no projeto Novo Guarituba, R$ 97,8 milhões. Já nas cidades de Colombo, no Jardim Liberdade, R$ 19,8 milhões; em Campo Magro, o projeto Passaúna receberá R$ 13,2 milhões; em Pinhais a área do Rio Iraí terá 36,9 milhões.
Cohapar reúne parceiros para dar início às obras do Guarituba
O projeto foi contemplado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com contrapartida do governo do Estado. O encontro também reuniu técnicos da Sanepar, Copel, Suderhsa, Paraná Urbano/SEDU e Caixa Econômica Federal, órgãos envolvidos na implantação do projeto
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06/06/2008 - 15:02
06/06/2008 - 15:02
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