Cohapar reúne diretores e equipes técnicas para discutir mudanças

O presidente da Companhia, Everaldo Belo Moreno, confirmou a retomada das obras de 7.500 casas, com recursos do governo do Estado, com previsão de conclusão para o final deste ano.
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04/05/2010 - 11:00
Editoria
O novo presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Everaldo Belo Moreno, reuniu-se nesta segunda-feira (03) com a diretoria e equipe técnica responsáveis pelos programas em andamento na Companhia. Cada grupo fez um balanço sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), regularização fundiária, projetos para o PAC 2, Plano Estadual de Interesse Social, obras no interior do Estado de casas de hipoteca e caução, programa Minha Casa, Minha Vida e o trabalho social da Cohapar.
Belo Moreno confirmou a retomada das obras de 7.500 casas, com recursos do governo do Estado, com previsão de conclusão para o final deste ano. Sobre o PAC, disse que é importante conversar com outros órgãos envolvidos para conseguir um bom andamento das obras de construção e infraestrutura de 2.596 moradias na grande Curitiba. Um dos órgãos citados foi o Departamento Estadual de Estradas (DER), que atua na terraplenagem das obras do Guarituba, em Piraquara. A Cohapar precisa do trabalho do DER para acelerar as obras.
O novo presidente também orientou a equipe para que o PAC seja gerenciado pelo coletivo da Cohapar e não somente por uma equipe específica, como era até agora. “Pretendo que toda a estrutura da empresa trabalhe em torno do mesmo objetivo”. A diretoria assumiu compromisso com os coordenadores do PAC de ajudar nas negociações com prefeitos e presidentes de órgãos parceiros nos problemas de gerenciamento da obra. “Se houver integração, os problemas se resolvem”, afirmou Moreno.
Uma das prioridades da nova gestão, segundo o presidente, será incluir a Cohapar como construtora das moradias do Minha Casa, Minha Vida. Até agora a Cohapar participou fornecendo os projetos arquitetônicos para as prefeituras, nas quais estão previstas mais de cinco mil casas. “Temos os terrenos e a proposta agora é entrar nas licitações e executar as obras”, disse.
A reunião discutiu modos de acelerar o programa de regularização fundiária, que tem 9.406 lotes do PAC na grande Curitiba em processo de legalização, mais 256 lotes do FNHIS na Fazenda Rio Grande e outros 6.953 em municípios do interior do Estado. O presidente disse que irá aumentar a equipe para dar celeridade ao processo. A regularização fundiária é um fato novo nas companhias de habitação no Brasil.
A partir de 2001, quando foi aprovado o Estatuto das Cidades, permitiu-se, finalmente, que áreas ocupadas pudessem ser beneficiadas com recursos e programas públicos. Até então era proibida a ação do Estado nesses locais. Com isso, as companhias precisam formar equipes para assumir este novo trabalho.
Estiveram presentes à reunião os diretores administrativo - financeiro, Juarez Miguel Rossetim; de obras e projetos, José Parizotto; a chefe do departamento de projetos, Jocely Loyola; o assessor de projetos, José Maurício Gardi; engenheiros de obras, Paulo Nakano e Helcio Belz; o superintendente de planejamento e controle do PAC, Marcelo Ferraz; os coordenadores do PAC Carlos Alberto Porcides, de Piraquara, Northon Horn, Colombo, Telésforo de Oliveira, Campo Magro, Ari Ribeiro Filho, Pinhais, Hélio Figlarz e Nelson Luis Milani, da regularização fundiária, Thanyelle Galmaci, Maria Fernanda Lagana Santos, do FNHIS, o chefe do departamento social, José Hamilton Rodrigues e a assistente social, Vera Mueller.

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