Cohapar monta equipe itinerante para atender mutuários

Técnicos levam computadores e impressoras para atender cidades onde não existem escritórios regionais
Publicação
17/02/2005 - 00:00
Editoria
A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) mantém em todo o Estado uma estrutura avançada de atendimento para facilitar o trabalho de cobrança e resolver os problemas nos contratos dos mutuários das cidades onde não existe representação da companhia. “A medida evita que os nossos mutuários tenham que se deslocar até os escritórios regionais e proporciona comodidade para eles e economia para a Cohapar”, diz o presidente da companhia, Luiz Romanelli. Os serviços oferecidos no atendimento avançado podem ser, entre outros, emissão de segunda via das prestações, transferências de titularidade, quitação do financiamento da moradia e utilização do FGTS para diminuição do saldo devedor. O serviço é um dos mais importantes da empresa, de acordo com Romanelli. “É o contato direto da Cohapar com o mutuário”, salienta. O atendimento é completamente informatizado e os boletos das prestações são emitidos na hora, já que os funcionários dispõem de computador e impressora portáteis. A Cohapar mantém treze escritórios regionais que prestam serviços aos 399 municípios do Estado. Eles estão localizados em Curitiba, Ponta Grossa, Cornélio Procópio, Londrina, Maringá, Paravavaí, Umuarama, Campo Mourão, Apucarana, Cascavel, Guarapuava, Francisco Beltrão e União da Vitória. Estrutura – As equipes da Divisão de Arrecadação (DVAR) da Cohapar preparam um roteiro mensal de viagem. “Revezamos com outra equipe, para que possamos atender todos os municípios da região”, informa o técnico da DVAR Cristiano Schwind. Um dos municípios que recebeu a visita dos técnicos da Cohapar foi Lapa, distante 71 quilômetros de Curitiba. Durante a visita, a procura por informações foi grande. Uma fila chegou a se formar, mas ninguém ficou sem atendimento. A moradora de um dos primeiros conjuntos construídos pela Cohapar na Lapa, a aposentada Tereza Poli Santana paga as prestações da casa há 23 anos. Ela não havia recebido os boletos de janeiro e fevereiro do ano passado e procurou o atendimento avançado. “Um aluguel na cidade não sai por menos de R$ 150,00 e considero muito bom o valor da minha prestação". Dona Tereza paga R$ 47,00 e, com o dinheiro que sobra, ela pôde ampliar a casa e agora vive com o filho, a nora e o neto. “Não gosto de ficar sozinha, é muito bom ter a companhia deles”, revela.