O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Luiz Claudio Romanelli, anuncia o início das obras de 362 unidades do programa Casa da Família em Cornélio Procópio neste domingo (5) e participa da entrega das chaves de 54 moradias em Arapoti na segunda-feira (6).
Em Cornélio, as casas serão erguidas nos empreendimentos Pioneiro João Rocha (216 unidades), Universitário II (98) e Vila Operária II (48). A maioria das moradias (216) é destinada a famílias com renda de até dois salários-mínimos, e tem as obras financiadas com recursos do Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social (PSH), da Caixa Econômica Federal. A prestação custa em média R$ 35, e o prazo de financiamento é de seis anos.
As 146 casas dos empreendimentos Universitário II e Vila Operária II fazem parte do programa Casa da Família/FGTS, que tem obras financiadas com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Elas destinam-se a famílias com renda de até cinco salários-mínimos. O prazo de financiamento varia entre cinco e 20 anos, de acordo com a capacidade de endividamento da família beneficiária. Nos três empreendimentos, a prefeitura é parceira na construção, por meio da doação de terrenos e da realização de obras de infra-estrutura.
Em Arapoti, as casas fazem parte dos empreendimentos Moradias Arapotiense (27 unidades) e Moradias Buganvilles (54 unidades), e foram construídas pelo programa Casa da Família/PSH, em parceria com a Caixa, e com a prefeitura, que cedeu os terrenos e realizou as obras de infra-estrutura necessárias.
Após a entrega das chaves, Romanelli, o prefeito Emiliano Carneiro Klüppel e outras autoridades participam de uma confraternização organizada pela associação de moradores, que administrou as obras. A Cohapar adota o sistema de construção por gestão comunitária, em que os futuros moradores formam uma associação para contratar a mão-de-obra e comprar o material, sob orientação e supervisão da empresa.
“Essas parcerias nos permitem oferecer moradia digna, confortável e de qualidade a famílias com renda insuficiente para obter um financiamento no mercado imobiliário. Nossa prioridade é atender quem tem renda de até cinco salários-mínimos mensais, pois é nesta faixa que se concentra a grande maioria do déficit habitacional no Brasil”, explica Romanelli.
As moradias do Casa da Família/PSH têm 40 metros quadrados de área construída, com nove opções de projeto arquitetônico à escolha do morador, todas em alvenaria, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda, tanque, forro e cobertura em telhas cerâmicas.
O Casa da Família/FGTS constrói moradias de 44, 52 e 63 m², com cinco opções de projeto em cada padrão, dois ou três quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda e tanque. Todas as casas são construídas em alvenaria, têm forro e são cobertas com telhas cerâmicas.