Cohapar investe R$ 9 milhões para obras de infra-estrutura em Cambé

Com este investimento, perto de 1,5 mil pessoas serão beneficiadas com obras de pavimentação, meio-fio, implantação e manutenção de rede de abastecimento de águas, galerias de águas pluviais e moradias
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03/07/2008 - 16:40
Editoria
O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, reuniu autoridades locais de Cambé, região Norte do Estado, na quarta-feira (2) para dar início às obras de infra-estrutura de 315 casas, que serão construídas no município. Com investimentos de cerca de R$ 9 milhões, perto de 1,5 mil pessoas serão beneficiadas com obras de pavimentação, meio-fio, implantação e manutenção de rede de abastecimento de águas, galerias de águas pluviais e moradias. Deste total, R$ 1,8 milhão são destinados para as obras estruturais. Durante o encontro, Greca enfatizou a importância do momento da criação de um bairro novo em Cambé. “O repasse dos recursos para as obras de infra-estrutura em Cambé dá início à criação de um novo bairro, graças ao empenho do prefeito Adelino Margonar. Esta idéia vai beneficiar a população mais necessitada, livrando-a do aluguel e evitando as ocupações irregulares no município. Atitudes como esta evitam que as favelas se espalhem pelo nosso Estado e o Governo do Paraná é parceiro dessa empreitada em Cambé”, ressaltou Greca. As 315 casas são destinadas às famílias com renda mensal entre dois e cinco salários mínimos totalmente financiadas pela Caixa Econômica Federal, em parceria com a prefeitura local e a Cohapar. A segunda etapa do projeto contempla a construção de outras 185 casas para famílias pobres, com renda mensal de, preferencialmente, um salário-mínimo. Segundo o presidente da Cohapar, com estes recursos a administração da prefeitura estabelece os primeiros passos para a construção das novas casas. “Virão depois os trabalhos da Sanepar, com a rede de água e de esgoto, e também os trabalhos da Copel, com a rede elétrica. Depois que toda a infra-estrutura estiver pronta, a Cohapar começará a construir estas casas que transformarão a vida das famílias”, afirmou. Greca aproveitou a oportunidade para enfatizar todo o empenho governamental para atender a população necessitada. “As casas são feitas empilhando um tijolo de cada vez, colocando cimento e cal, com o esforço do povo, de acordo com a estratégia traçada pelo governador Requião. Não é terra invadida, é terra da futura casa do nosso povo. Diferente do aluguel e da favela”, disse. De acordo com o superintendente regional da Caixa Econômica Federal de Londrina, Roberto Luiz Backmann, essa obra é um perfeito alinhamento dos governos Federal e Estadual e município, por meio da competente administração da Cohapar, que lutou pela garantia desses recursos. “E hoje, graças à sensibilidade do governador Roberto Requião e do insistente trabalho do presidente da Cohapar, Rafael Greca, estamos tendo a possibilidade de vencer mais uma etapa, contribuindo para reduzir o déficit habitacional desse País”. “Hoje é um dia muito especial”, disse o prefeito Adelino Margonar. “Começa aqui uma nova era, com casas para os mais necessitados. Este é um belo trabalho do Governo do Paraná, que, executado pela Cohapar, vai trazer ainda mais prosperidade para nossa cidade”. O prefeito lembrou ainda que há mais de 15 anos o município não recebia investimentos em habitação. Residencial Antônio Euthymio Casaroto - O terreno de 9,2 alqueires adquirido pela prefeitura, que será transformado no Residencial Antônio Euthymio Casaroto, comportará 500 moradias. A primeira etapa de construção das 315 casas, com recursos do FGTS, financiadas pela Caixa Econômica Federal, na modalidade de hipoteca, terá início assim que as obras de infra-estrutura estiverem concluídas. Serão casas com 44, 52 e 63 metros quadrados, construídas pela Cohapar. Na segunda etapa, serão construídas as demais, com recursos provenientes do Ministério das Cidades, através do FNHIS (Fundo Nacional para Habitação de Interesse Social) e PSH (Programa de Subsídio à Habitação). Esperança - Armelita da Silva Souza, 62 anos, sempre trabalhou como doméstica e hoje, já sem condições físicas, faz costura e tapetes para ajudar nas despesas da casa que sustenta com a ajuda de um filho. “Pago R$ 200,00 de aluguel e minha renda somada a do meu filho chega a R$ 700,00. Quando esse conjunto ficar pronto vou pagar perto de R$ 70,00 por mês. Nessa altura da vida, ter a minha casa, parece um sonho”, revela.

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