A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) promove a partir desta segunda-feira (20), até a próxima terça-feira (28), oficinas setoriais do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (Pehis) em Curitiba. O objetivo é discutir a participação de diversos setores no Plano. Durante esta etapa, as entidades apresentarão as necessidades, bem como, as expectativas em relação ao Pehis.
O plano irá estabelecer diretrizes, linhas programáticas, fontes de recursos, metas e indicadores promovendo o acesso à moradia digna no Paraná. Para o presidente da Cohapar, Everaldo Moreno, as oficinas possibilitam um melhor conhecimento da demanda habitacional em todos os setores. “Isso vai possibilitar uma integração de pensamentos entre municípios, Estado, União e iniciativa privada ”, explicou.
De acordo com a coordenadora do Plano, Bernadeth Dickow, este é um momento de coleta de informações junto aos setores da construção civil, movimentos populares, legislativo estadual, sindicatos da categoria construtiva, judiciário, órgãos federais e órgãos financiadores. “É hora de ouvirmos, já foi solicitado aos setores que levantassem informações como projetos habitacionais, demanda, o que está sendo praticado pelo mercado, valores de aluguéis, previsão de investimento para os próximos anos e outras questões que surgirão durante o encontro”, ressaltou.
Um dos assuntos abordados durante o primeiro dia de oficina foi acessibilidade. Ricardo Mesquita, representante do Sindicato dos Arquitetos, posicionou a preocupação com as casas adaptadas. Segundo ele, adaptações para livre acesso não são destinadas somente aos cadeirantes, mas também aos idosos, grávidas e mães com carrinhos de bebê. “Não podemos esquecer da habitação de interesse social para o futuro da população, em vinte anos teremos mais idosos do que crianças”, enfatizou Mesquita.
O representante do Instituto dos Arquitetos do Brasil, Jeferson Dantos Navolar, salientou a importância da análise histórica tanto qualitativa quanto quantitativa. “Devemos analisar o passado para construirmos um futuro mais digno”. Navolar acrescentou que, desde 1998, o Brasil tornou-se municipalista, sem planejamentos regionais. “É urgente que os Estados tenha um plano de atuação com adesão de todos os municípios”.
Valdir Miguel de Souza, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais, informou que, com exceção da Fazenda Rio Grande, os demais municípios da Região Metropolitana de Curitiba não possuem loteamentos populares aprovados. Segundo ele, isto ocorre devido ao elevado custo das áreas. “As áreas das cidades limítrofes a Curitiba possuem um custo muito alto e isso tem inviabilizado o acesso das famílias de baixa renda e a implantação de projetos habitacionais”.
O PLANO - O Plano Estadual de Habitação de Interesse Social – Pehis - irá consolidar o planejamento da ação estadual referente à questão habitacional, a partir da elaboração do diagnóstico do setor habitacional e das carências de moradia nas diversas regiões do Estado, estabelecendo as diretrizes, linhas programáticas, fontes de recursos, metas e indicadores com o objetivo de promover o acesso à moradia digna no Estado do Paraná.
IPARDES - O levantamento das informações será acompanhado pelo Ipardes, que será o órgão responsável pelo banco de dados e diagnóstico, que serão usados para o mapeamento das necessidades habitacionais. Sete técnicos estão envolvidos na fundamentação dos dados levantados.
O plano irá estabelecer diretrizes, linhas programáticas, fontes de recursos, metas e indicadores promovendo o acesso à moradia digna no Paraná. Para o presidente da Cohapar, Everaldo Moreno, as oficinas possibilitam um melhor conhecimento da demanda habitacional em todos os setores. “Isso vai possibilitar uma integração de pensamentos entre municípios, Estado, União e iniciativa privada ”, explicou.
De acordo com a coordenadora do Plano, Bernadeth Dickow, este é um momento de coleta de informações junto aos setores da construção civil, movimentos populares, legislativo estadual, sindicatos da categoria construtiva, judiciário, órgãos federais e órgãos financiadores. “É hora de ouvirmos, já foi solicitado aos setores que levantassem informações como projetos habitacionais, demanda, o que está sendo praticado pelo mercado, valores de aluguéis, previsão de investimento para os próximos anos e outras questões que surgirão durante o encontro”, ressaltou.
Um dos assuntos abordados durante o primeiro dia de oficina foi acessibilidade. Ricardo Mesquita, representante do Sindicato dos Arquitetos, posicionou a preocupação com as casas adaptadas. Segundo ele, adaptações para livre acesso não são destinadas somente aos cadeirantes, mas também aos idosos, grávidas e mães com carrinhos de bebê. “Não podemos esquecer da habitação de interesse social para o futuro da população, em vinte anos teremos mais idosos do que crianças”, enfatizou Mesquita.
O representante do Instituto dos Arquitetos do Brasil, Jeferson Dantos Navolar, salientou a importância da análise histórica tanto qualitativa quanto quantitativa. “Devemos analisar o passado para construirmos um futuro mais digno”. Navolar acrescentou que, desde 1998, o Brasil tornou-se municipalista, sem planejamentos regionais. “É urgente que os Estados tenha um plano de atuação com adesão de todos os municípios”.
Valdir Miguel de Souza, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais, informou que, com exceção da Fazenda Rio Grande, os demais municípios da Região Metropolitana de Curitiba não possuem loteamentos populares aprovados. Segundo ele, isto ocorre devido ao elevado custo das áreas. “As áreas das cidades limítrofes a Curitiba possuem um custo muito alto e isso tem inviabilizado o acesso das famílias de baixa renda e a implantação de projetos habitacionais”.
O PLANO - O Plano Estadual de Habitação de Interesse Social – Pehis - irá consolidar o planejamento da ação estadual referente à questão habitacional, a partir da elaboração do diagnóstico do setor habitacional e das carências de moradia nas diversas regiões do Estado, estabelecendo as diretrizes, linhas programáticas, fontes de recursos, metas e indicadores com o objetivo de promover o acesso à moradia digna no Estado do Paraná.
IPARDES - O levantamento das informações será acompanhado pelo Ipardes, que será o órgão responsável pelo banco de dados e diagnóstico, que serão usados para o mapeamento das necessidades habitacionais. Sete técnicos estão envolvidos na fundamentação dos dados levantados.