As primeiras casas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com recursos do Fundo Nacional de Interesse Social (FNHIS), começam a ser estruturadas em Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba.
No total são 70 unidades que atenderão famílias que moram em barracos na beira do rio Mascate, que deságua no Rio Iguaçu. O investimento total é de R$ 2,5 milhões. Além das novas moradias, 256 famílias terão seus lotes regularizados.
As obras de terraplenagem foram finalizadas pela Cohapar, que também está executando as primeiras 17 casas, que abrigarão os moradores das Vilas Angico e Pinheirais. A execução desta fase da obra está sendo feita pela empresa Lasse Construtora, vencedora da licitação.
Expectativa - aos 49 anos, Maria dos Santos mora na Fazenda Rio Grande há 15 anos. Com ela, vivem o marido e dois filhos em uma casa sem rede de água. “A minha vizinha me empresta água para eu cozinhar. Para tomar banho, a gente pega água do poço e ferve. Aqui em casa o banho é de balde”.
Maria diz que depois da mudança para a nova casa, a família vai morar num local seguro e com conforto. “Vamos ter rede de esgoto, luz elétrica e não vamos precisar tomar banho de balde. Estou muito feliz porque sei que vou ter a minha casa própria e que toda a minha família vai ter qualidade de vida”, disse Maria.
Diva Ferrari, 52 anos, contou que já perdeu móveis onde mora. “Por causa da chuva perdi geladeira, colchão e, há 8 anos, uma casinha aqui nesse mesmo lugar. Tive que construir outra. Morar num lugar como este é muito triste. Não vejo a hora de sair daqui”.
Casas – as casas do PAC têm 40 metros quadrados, dois quartos, sala, cozinha, banheiro e varanda e são destinadas para famílias de baixa renda. As pessoas têm acesso a redes de água, esgoto e energia elétrica.
O Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) atende as prefeituras dos municípios paranaenses com menos de 20 mil habitantes e de municípios integrantes de regiões metropolitanas. As obras do FNHIS são subsidiadas pelo Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades e Governo Estadual, com contrapartida do Governo do Paraná e da Cohapar, para atender, preferencialmente, famílias com renda de até um salário mínimo.