O Paraná deverá receber em breve os recursos de R$ 100 milhões viabilizados pela Cohapar no início deste ano para a construção de mais moradias para a população com renda entre dois e cinco salários mínimos. “Esperamos com isso começar o quanto antes as obras do Casa da Família/PAR e FGTS”, diz o presidente da Companhia de Habitação do Paraná, Luiz Claudio Romanelli.
Os termos do seguro-garantia de conclusão das moradias do Casa da Família financiadas pelo Programa de Arrendamento Residencial (PAR) e pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) foram discutidos com os dirigentes do IRB-Brasil Re, Caixa Seguros e do Münchener Ruck.
Eles estiveram reunidos com a diretoria da Cohapar para conhecer os projetos de moradias populares e vistoriar as obras no interior do estado. Os técnicos das empresas de resseguros estiveram no canteiro de obras de dois conjuntos habitacionais que estão sendo construídos em Arapoti, no Norte Pioneiro. “Procuramos visitar as companhias de habitação para conhecer melhor sua estrutura e garantir que os recursos serão bem aplicados”, diz Geraldo Rocha de Paula, do IRB-Brasil Re.
O resseguro é uma prática comum, feita em todo o mundo, como forma de preservar a estabilidade das companhias seguradoras e garantir a liquidação do sinistro ao segurado. O dirigente da Caixa Seguros, Rafael Mesquita, ficou satisfeito com o andamento das obras e a qualidade dos projetos da Cohapar. “Esta foi uma visita técnica teve como objetivo dar a segurança necessária para a aplicação correta dos recursos do FGTS em projetos sociais”, completa.
O programa Casa da Família/PAR terá como área de atuação os municípios com mais de 100 mil habitantes. Nele, as moradias são adquiridas por meio de arrendamento, em que os beneficiários têm direito à propriedade após 15 anos. O Casa da Família/FGTS é destinado às famílias com renda de até cinco salários-mínimos, com financiamento de 5 a 20 anos, à escolha do mutuário.