O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Everaldo Moreno, reuniu-se nesta terça-feira (10) com o prefeito João Manoel Pampanini e lideranças das comunidades quilombolas da cidade de Adrianópolis, para anunciar a construção de mais 60 unidades habitacionais para as famílias descendentes de escravos que vivem no Vale da Ribeira. A Cohapar já está construindo, na região, outras 16 moradias.
As 60 casas que a Cohapar vai construir estão sendo viabilizadas através de uma parceria com a Caixa Econômica Federal, que destinará R$ 12,6 mil por unidade. “O convênio com a Caixa nos permitiu ampliar o número de moradias para o programa quilombolas”, afirmou Moreno.
De acordo com o presidente da Cohapar, as obras ficaram paralisadas por um período, provocando a defasagem dos recursos previstos, dentro do cronograma orçamentário do Estado. “Por isso fomos em busca de mais uma parceria com a Caixa Econômica, que possibilitou não apenas o cumprimento do convênio como também construir unidades além do que estava previsto”, explicou ele.
Moreno ressaltou ainda que o programa de moradias para as comunidades quilombolas é um projeto de resgate histórico social. “Essas famílias fazem parte da história do Brasil, onde seus antepassados escravos criaram os quilombos em busca da liberdade. Temos a missão e o dever de proporcionar uma qualidade de vida digna para essas famílias”.
Para o prefeito João Manoel, as comunidades quilombolas de Adrianópolis conquistaram mais uma vitória. “Ao garantir mais 60 casas para nossos quilombolas, o presidente da Cohapar demonstra toda sensibilidade e reconhecimento do governo para com esse momento histórico e cultural do país. Nós, que conhecemos cada família dessas comunidades, entendemos que essas moradias representam o resgate histórico de uma dívida social”.
O projeto das moradias prevê que as casas terão 52 metros quadrados, com arquitetura voltada às tradições quilombolas. A seleção das famílias foi feita pelo departamento social da Cohapar e pelo grupo de trabalho Clóvis Moura, responsável, no Governo do Paraná, pela execução de políticas públicas dedicadas aos descendentes de escravos.
História – Na região do Vale da Ribeira existem 13 comunidades quilombolas. Formadas há 150 anos, as casas foram erguidas a pau a pique, sem banheiros e com piso de chão batido. Não possuem infraestrutura nem redes de água ou luz. As famílias comem o que plantam, como milho, feijão e mandioca, atividades que ainda possibilitam algum recurso para a sobrevivência. Alguns integrantes possuem aposentadoria rural.
As comunidades vivem em locais de difícil acesso porque na época do Brasil colonial os escravos que conseguiam fugir das fazendas buscavam esconderijo em locais que impediam os ‘capitães do mato’(caçadores de escravos) encontrá-los. Esses lugares geralmente ficavam em regiões de florestas e montanhosas. Até hoje os descendentes de escravos continuam morando nas terras onde seus antepassados se refugiaram na busca pela liberdade.
As 60 casas que a Cohapar vai construir estão sendo viabilizadas através de uma parceria com a Caixa Econômica Federal, que destinará R$ 12,6 mil por unidade. “O convênio com a Caixa nos permitiu ampliar o número de moradias para o programa quilombolas”, afirmou Moreno.
De acordo com o presidente da Cohapar, as obras ficaram paralisadas por um período, provocando a defasagem dos recursos previstos, dentro do cronograma orçamentário do Estado. “Por isso fomos em busca de mais uma parceria com a Caixa Econômica, que possibilitou não apenas o cumprimento do convênio como também construir unidades além do que estava previsto”, explicou ele.
Moreno ressaltou ainda que o programa de moradias para as comunidades quilombolas é um projeto de resgate histórico social. “Essas famílias fazem parte da história do Brasil, onde seus antepassados escravos criaram os quilombos em busca da liberdade. Temos a missão e o dever de proporcionar uma qualidade de vida digna para essas famílias”.
Para o prefeito João Manoel, as comunidades quilombolas de Adrianópolis conquistaram mais uma vitória. “Ao garantir mais 60 casas para nossos quilombolas, o presidente da Cohapar demonstra toda sensibilidade e reconhecimento do governo para com esse momento histórico e cultural do país. Nós, que conhecemos cada família dessas comunidades, entendemos que essas moradias representam o resgate histórico de uma dívida social”.
O projeto das moradias prevê que as casas terão 52 metros quadrados, com arquitetura voltada às tradições quilombolas. A seleção das famílias foi feita pelo departamento social da Cohapar e pelo grupo de trabalho Clóvis Moura, responsável, no Governo do Paraná, pela execução de políticas públicas dedicadas aos descendentes de escravos.
História – Na região do Vale da Ribeira existem 13 comunidades quilombolas. Formadas há 150 anos, as casas foram erguidas a pau a pique, sem banheiros e com piso de chão batido. Não possuem infraestrutura nem redes de água ou luz. As famílias comem o que plantam, como milho, feijão e mandioca, atividades que ainda possibilitam algum recurso para a sobrevivência. Alguns integrantes possuem aposentadoria rural.
As comunidades vivem em locais de difícil acesso porque na época do Brasil colonial os escravos que conseguiam fugir das fazendas buscavam esconderijo em locais que impediam os ‘capitães do mato’(caçadores de escravos) encontrá-los. Esses lugares geralmente ficavam em regiões de florestas e montanhosas. Até hoje os descendentes de escravos continuam morando nas terras onde seus antepassados se refugiaram na busca pela liberdade.