A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) encerrou nesta terça-feira (28) o ciclo de oficinas do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (Pehis), em Curitiba. Durante esta etapa, as entidades apresentaram os levantamentos das necessidades setoriais, bem como as expectativas em relação ao plano.
O presidente da Cohapar, Everaldo Moreno, explicou que o Ipardes vai montar um banco de dados com tudo que foi apresentado durante os encontros. “Com a ajuda destes levantamentos as pesquisas nos municípios resultarão em um diagnóstico claro das necessidades habitacionais de todas as classes sociais”.
Para a coordenadora do plano, Bernadeth Dickow, toda a sociedade será abrangida no levantamento, priorizando a habitação de interesse social. “As entidades passaram a enxergar que também podem fazer parte, mais ativamente, da construção da sociedade. Uma nova linha de comunicação foi aberta entre a sociedade civil e o Estado”, disse.
Hilma de Z. Santos, representante do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, presente em 10 municípios do Estado, questionou os valores dos terrenos, nos chamados loteamentos. “Os terrenos nas grandes cidades estão inflacionados, expulsando as famílias para lugares mais distantes”. Ela informou ainda que as famílias cadastradas pelo movimento têm renda mensal de até três salários mínimos, sendo que grande parte provém de trabalho formal.
A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná (Fetraconpar) informou que a média de trabalhadores sindicalizados no Brasil é de 16%. Já no Paraná, metade dos trabalhadores é sindicalizada. “O andamento acelerado deverá ir até 2.020, graças ao PAC, Pré Sal, Copa do Mundo de 2014, o programa Minha Casa, Minha Vida e as Olimpíadas de 2016, indicando que o ciclo de crescimento da construção civil deve se manter”, observa o representante da federação, Denilson Pestana da Costa.
A representante da Caixa Econômica Federal, Leda Fagundes de Lima, diz que o plano é um sistema de planejamento que vem ao encontro das necessidades. “O plano era esperado há muitos anos e hoje é realidade. Para montar um diagnóstico, como este, é necessário buscar informações de todos os setores”.
O presidente da Associação de Câmaras de Vereadores do Paraná (Acampar), José Valmor Martins, considera importante que as entidades estejam unidas neste projeto. “Precisamos firmar parcerias para que as Câmaras de Vereadores possam conhecer a realidade e tenham acesso a informações”, disse.
O PLANO - O Plano Estadual de Habitação de Interesse Social – Pehis - irá consolidar o planejamento da ação estadual referente à questão habitacional, a partir da elaboração do diagnóstico do setor e das carências de moradia nas diversas regiões do Estado, estabelecendo as diretrizes, linhas programáticas, fontes de recursos, metas e indicadores com o objetivo de promover o acesso à moradia digna no Estado do Paraná.
O levantamento das informações será acompanhado pelo Ipardes, órgão responsável pelo banco de dados do diagnóstico, que serão usadas para o mapeamento das necessidades habitacionais. Sete técnicos estão envolvidos na fundamentação dos dados levantados.
O presidente da Cohapar, Everaldo Moreno, explicou que o Ipardes vai montar um banco de dados com tudo que foi apresentado durante os encontros. “Com a ajuda destes levantamentos as pesquisas nos municípios resultarão em um diagnóstico claro das necessidades habitacionais de todas as classes sociais”.
Para a coordenadora do plano, Bernadeth Dickow, toda a sociedade será abrangida no levantamento, priorizando a habitação de interesse social. “As entidades passaram a enxergar que também podem fazer parte, mais ativamente, da construção da sociedade. Uma nova linha de comunicação foi aberta entre a sociedade civil e o Estado”, disse.
Hilma de Z. Santos, representante do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, presente em 10 municípios do Estado, questionou os valores dos terrenos, nos chamados loteamentos. “Os terrenos nas grandes cidades estão inflacionados, expulsando as famílias para lugares mais distantes”. Ela informou ainda que as famílias cadastradas pelo movimento têm renda mensal de até três salários mínimos, sendo que grande parte provém de trabalho formal.
A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná (Fetraconpar) informou que a média de trabalhadores sindicalizados no Brasil é de 16%. Já no Paraná, metade dos trabalhadores é sindicalizada. “O andamento acelerado deverá ir até 2.020, graças ao PAC, Pré Sal, Copa do Mundo de 2014, o programa Minha Casa, Minha Vida e as Olimpíadas de 2016, indicando que o ciclo de crescimento da construção civil deve se manter”, observa o representante da federação, Denilson Pestana da Costa.
A representante da Caixa Econômica Federal, Leda Fagundes de Lima, diz que o plano é um sistema de planejamento que vem ao encontro das necessidades. “O plano era esperado há muitos anos e hoje é realidade. Para montar um diagnóstico, como este, é necessário buscar informações de todos os setores”.
O presidente da Associação de Câmaras de Vereadores do Paraná (Acampar), José Valmor Martins, considera importante que as entidades estejam unidas neste projeto. “Precisamos firmar parcerias para que as Câmaras de Vereadores possam conhecer a realidade e tenham acesso a informações”, disse.
O PLANO - O Plano Estadual de Habitação de Interesse Social – Pehis - irá consolidar o planejamento da ação estadual referente à questão habitacional, a partir da elaboração do diagnóstico do setor e das carências de moradia nas diversas regiões do Estado, estabelecendo as diretrizes, linhas programáticas, fontes de recursos, metas e indicadores com o objetivo de promover o acesso à moradia digna no Estado do Paraná.
O levantamento das informações será acompanhado pelo Ipardes, órgão responsável pelo banco de dados do diagnóstico, que serão usadas para o mapeamento das necessidades habitacionais. Sete técnicos estão envolvidos na fundamentação dos dados levantados.