Cohapar expõe trabalho de resgate social no Espaço Cultural da Assembléia Legislativa

O trabalho de resgate social desenvolvido pela Companhia de Habitação do Paraná é tema da exposição ‘Mulheres donas da casa’, no Espaço Cultural da Assembléia Legislativa do Paraná
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02/06/2008 - 18:30
Editoria
O trabalho de resgate social desenvolvido pela Companhia de Habitação do Paraná é tema da exposição ‘Mulheres donas da casa’, no Espaço Cultural da Assembléia Legislativa do Paraná. A mostra reúne imagens que retratam a mudança na vida de 11 famílias paranaenses que trocaram de casa, isto é, tornaram-se donas de uma casa construída pela Cohapar. “Nosso objetivo é mostrar aos deputados o lucro social da Companhia e de que forma o trabalho da Cohapar mudou a vida destas mulheres, aqui retratadas”, afirmou o presidente da Cohapar, Rafael Greca. Greca explicou que a Companhia busca o lucro social e que este é o melhor balanço da Cohapar. “É positivo porque reflete uma amostra dos benefícios que desenvolve na área social e os lucros que a companhia traz para o Governo do Paraná. Gera economia de futuros recursos que deveriam ser investidos em penitenciárias, em insumos para a saúde, ou para a falta de saúde, ou, ainda, de doenças provocadas pela miséria e exclusão social. As casas da Cohapar são um investimento preventivo que poupa o Governo do Estado de gastar dinheiro no futuro”, reconhece. “Com a exposição ’Mulheres donas da casa’ desejamos que os senhores deputados reconheçam o trabalho da Companhia e não meçam esforços para que mais paranaenses tenham a chance de sair da miséria para uma casa da Cohapar. As famílias beneficiadas pagam prestações que variam entre R$ 35,00 e R$ 50,00, em 72 meses, o que perfaz um ínfimo de R$ 2.520,00 de contribuição para o caso das famílias mais humildes, e R$ 3.600,00 no caso das famílias que têm renda de um salário mínimo. Estas casas têm hoje um custo de cerca de R$ 14 mil. As famílias que estão recebendo as casas da Cohapar neste mês de junho irão pagá-las a partir do mês de agosto e só terminarão de pagá-las no ano de 2014. Este é o nosso lucro social”, enfatizou Greca. O secretário de Planejamento, Ênio Verri, destacou a participação dos parlamentares para desenvolver o programa habitacional do Estado. “É importante que os deputados vejam a transformação em suas cidades, além disso esta exposição é um estímulo para que eles trabalhem em favor da habitação. Estas imagens mostram o bom governo que Roberto Requião está fazendo no Paraná”, destacou. O presidente da Casa, Nelson Justus, disse que fica entusiasmado em ver uma exposição como esta, muito expressiva. “Através das fotos podemos ver a felicidade das pessoas graças ao extraordinário trabalho desenvolvido pela Cohapar”, disse. “A mostra é oportuna porque não somente os deputados, mas funcionários da casa e até mesmo a população que passa por aqui pode ter acesso a este trabalho maravilhoso desenvolvido por esta Companhia”. O deputado Luis Claudio Romanelli, líder do Governo na Assembléia, disse que fica feliz em ver que a Cohapar continua com um belo trabalho. Ele, que já foi presidente da Companhia, afirma que ao olhar as imagens expostas na Galeria dá para saber onde a Cohapar investe seu dinheiro. “Este ‘antes e depois’ é o melhor comparativo que podemos fazer para saber para onde vai o dinheiro destinado à habitação: é a felicidade das pessoas. E são poucos os deputados que conhecem a realidade das famílias paranaenses, ou seja, só vão visitar os conjuntos quando estão prontos, mas não sabem a precariedade da vida delas antes de mudar para a casa nova”, destacou. A deputada Luciana Rafagnin, que trabalha a favor da habitação, afirma que o governo do Paraná vem desenvolvendo, ao longo dos anos, um trabalho de habitação muito forte e importante para o povo paranaense. “O trabalho que a Cohapar desenvolve muda diretamente a vida dos paranaenses, hoje nós sentimos o povo vivendo com mais alegria, dignidade e muito mais otimismo, e isso é facilmente percebido no rosto de cada pessoa destas fotos. Quero parabenizar o governo do Paraná pela forma como vem trabalhando e dedicando recursos para aqueles que mais precisam do governo. Hoje temos uma nova realidade no programa de habitação desenvolvido no Paraná”. A Cohapar entregou, desde 2003, 17.808 habitações que transformaram a vida de, pelo menos, 89 mil paranaenses. Somente em 2007 foram 6.242 novas moradias que atenderam famílias que recebem até cinco salários mínimos. Só nos primeiros quatro meses de 2008, a Cohapar entregou 1.607 casas, em 48 empreendimentos. Só no mês de abril, 159 famílias paranaenses conquistaram o direito de morar ao receber as chaves de suas novas casas. Exposição – A mostra realizada pela Cohapar no Espaço Cultural da Assembléia traz a história de 11 famílias que mudaram de vida após a mudança para a casa da Companhia. São histórias como a de Maria Parnanguara, que morou por 30 anos na favela São Francisco de Assis, em Campo Mourão, e que mudou para a casa nova na semana em que se comemorou o Dia das Mães. “Este vai ser o melhor presente do dia das Mães que já recebi em toda minha vida”, conta. Para dona Laurinda Ferreira da Costa Santos, também moradora da favela em Campo Mourão, mudar para a casa da Cohapar foi um momento de grande felicidade. “Essa a primeira vez que tenho minha casa e o melhor é que as prestações são bem mais baratas que o aluguel”. Dilmara Aparecida dos Santos Venâncio, 29 anos, é separada e vive com dois filhos de 12 e 10 anos de idade. Foi trabalhar de bóia-fria para sobreviver e recebia R$ 120 por mês. “Nem acredito que vou para uma casa de verdade e ainda por cima, minha”, diz a nova moradora do conjunto em Irati. Uma das casas entregues em Araruna foi a de Maria Norma Alves, 36 anos, casada com Sérgio Andrade de Oliveira, 46. Ela tem três filhos e trabalha como “bóia-fria”. A única renda fixa é o Bolsa Família de R$ 94, que recebem do governo federal. “Quando penso que vou sair deste rancho para uma casa de verdade, nem acredito. Nunca tive nada parecido”. A aposentada Emília Duarte da Costa, 60 anos, morava numa casa cedida por uma antiga associação da igreja católica em Araruna. “Ter minha casa, sempre foi o grande sonho da minha vida. Foi uma benção ter sido escolhida para receber essa casa”.

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