Cohapar entrega em Arapongas primeira etapa do maior conjunto habitacional do Paraná

No total, serão 500 unidades, sendo que a previsão é que todas as casas sejam entregues até o fim de outubro
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04/09/2008 - 15:40
Editoria
O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, entregou na quarta-feira (03) as chaves de 105 unidades habitacionais, referentes à primeira fase do conjunto residencial Araucárias, na cidade de Arapongas. No total, serão 500 unidades, sendo que a previsão é que todas as casas sejam entregues até o fim de outubro. Estas 105 casas receberam investimentos de mais de R$ 3 milhões e são destinadas a famílias com renda mensal entre três e cinco salários, na modalidade chamada de hipoteca. A previsão é que até o final das obras sejam investidos mais de R$ 14 milhões. As famílias têm 20 anos para quitar o financiamento das casas que têm 40, 44, 52 e 63 metros quadrados, dependendo da renda mensal de cada família. Para Greca, a habitação popular passa por um momento muito bom no Estado e a entrega da primeira etapa do maior conjunto da Cohapar no Paraná é uma prova disso. “Nós temos o empenho do governador Requião, que gosta da idéia de construir casas populares, temos as parcerias com o governo Federal e prefeituras, estamos buscando a estabilização social do nosso Estado”. “Este conjunto, com um total de 500 casas, simboliza a luta do governo do Paraná por uma melhora na qualidade de vida dos paranaenses. A entrega de mais casas significa que estamos levando o lucro social às cidades, que crescem como um todo, desde a economia quanto o aspecto social, que fica mais justo”, afirmou. Para o deputado estadual Waldyr Pugliesi, que já foi vereador e prefeito da cidade de Arapongas, a Cohapar realiza um trabalho que ajuda a diminuir as desigualdades sociais existentes no Paraná. “A vida da população brasileira pode melhorar muito e a construção de casas é uma das ações que mais contribuem para essa melhora. Este conjunto representa uma ação de governo que embala o sonho de milhares de paranaenses”, disse. O superintendente regional da Caixa Econômica Federal de Londrina, Roberto Luiz Bachmann, ressaltou que esta grande obra só foi possível graças às parcerias entre os governos Federal, Estadual e Municipal. ‘Estas três esferas de governo não medem esforços para transformar tijolos, madeira e cimento em um lar. Hoje sinto que mais uma missão foi cumprida, entregamos estas casas e realizamos dois sonhos: o de vocês de terem uma moradia digna e o de todos os governos, que é proporcionar melhor qualidade de vida à população”. VIDA NOVA – A família do servente Adão Ortiz estava muito feliz. Ele trabalhou na obra do conjunto Araucárias e disse que não acreditava que podia mudar para a casa nova. Adão e a esposa Georgina Ferreira Ortiz contaram que passaram a vida toda tentando comprar a casa própria, mas que nunca foi possível. “Era impossível comprar uma casa com o meu salário de servente e nem sempre tinha trabalho. Mas quando apareceu essa chance da casa da Cohapar foi a nossa esperança”, contou Adão. Georgina disse que acompanhou todas as fases da obra, desde o começo. A casa onde a família estava morando foi colocada à venda e eles mal podiam esperar a conclusão da primeira fase das obras. “Ficamos com muito medo de não ter para onde ir com a casa à venda, mas hoje somos uma família realizada pois já podemos mudar para a nossa casa”, falou Georgina. O casal Marcos Davi Gonçalves e Luciana Aparecida Gonçalves morava de favor na casa de parentes e acredita que agora a vida vai mudar completamente. “É ruim morar num lugar que não é nosso, não temos liberdade de fazer tudo como queremos, nossos filhos não podem ter um cantinho deles”, disse Luciana. O casal e seus três filhos vão mudar para uma casa de 52 metros quadrados e junto com a mudança vão levar muita esperança. “Agora tudo vai ser diferente, temos uma casa linda e vamos cuidar do nosso jeito. Vai ser o nosso cantinho”, disse Marcos. A cozinheira Maria Rodrigues da Silva vai pagar R$ 174 de prestação da casa, R$ 34 a mais do que pagava de aluguel. “A diferença é que agora vou pagar a minha casa. Nunca mais vou me preocupar se o dono vai querer a casa de volta, a casa vai ser minha para sempre. Não tenho palavras para dizer o que estou sentindo, é muita felicidade”, declarou.

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