Cohapar entrega as chaves de 125 casas no Oeste do Estado

Com investimentos de R$ 2,2 milhões, o município de Marechal Cândido Rondon recebeu nesta quarta-feira (14) as unidades habitacionais construídas pela Cohapar em parceria com a Caixa Econômica Federal e a prefeitura local
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14/11/2007 - 17:30
Editoria
Cohapar
Com investimentos de cerca de R$ 2,2 milhões, o município de Marechal Cândido Rondon, Oeste do Estado, recebeu nesta quarta-feira (14) mais 125 unidades habitacionais construídas pela Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná), em parceria com a Caixa Econômica Federal e a prefeitura local. “As 125 casas do Residencial Parque dos Ciprestes são fruto de uma grande somatória de responsabilidades sociais. Dar casas às famílias é proporcionar cidadania. Isto implica na participação do Governo estadual, prefeituras e Caixa Econômica Federal”, enfatiza o presidente da Cohapar, Rafael Greca. De 2003 até hoje já foram investidos, nos 50 municípios que integram o escritório regional da Cohapar de Cascavel, cerca de R$ 38,4 milhões em habitação popular, entre as 1.651 unidades habitacionais que já foram concluídas e as 1.477 que estão em obras. Para o prefeito Edson Wasen, este momento é histórico na vida das famílias que estão recebendo as chaves da casa própria. “É um momento de júbilo que surge com a realização de um sonho para 125 famílias. São casas de excelente padrão e qualidade, que serão transformadas, a partir de agora, num lar para cada um”. As casas do Residencial Parque dos Ciprestes, maior empreendimento da região, vão atender famílias com renda entre três e cinco salários-mínimos, pela modalidade hipoteca. O valor das prestações varia de acordo com a renda familiar, nunca ultrapassando a faixa de 20% do salário. De acordo com a gerente do escritório regional de Cascavel, Iolete Nishimura, a determinação firme e forte do governador Roberto Requião em dar prioridade para ações voltadas às pessoas mais pobres vem transformando a vida de milhares de pessoas. “A moradia é fundamental para o resgate da cidadania e da dignidade dessas famílias”, comentou. O gerente de Negócios e Órgãos Públicos da Caixa Econômica Federal, Wlademir Roberto dos Santos, destacou que o baixo custo obtido nas construções do Residencial Parque dos Ciprestes se deve à parceria feita com o Governo do Estado, por meio da Cohapar e Copel, além da prefeitura que doou a área e promoveu a infra-estrutura. O conjunto foi construído pela Cohapar, em parceria com a Caixa Econômica Federal, agente financeira do sistema, e a prefeitura local, responsável pela doação da área e da infra-estrutura. SAINDO DO ALUGUEL – Depois de passar mais de 20 anos pagando aluguel e construindo moradias para os outros, o mestre-de-obras do empreendimento Residencial Parque dos Ciprestes, João Néri, 44 anos, diz que nunca teve tanta pressa pra ver obra finalizada. O motivo para essa ansiedade está na realização de seu sonho. Uma das casas do conjunto será a sua. “Este é o terceiro conjunto da Cohapar que trabalho como mestre-de-obras”. Foram um total de 276 casas construídas sob sua supervisão. “Até hoje, só construí para os outros, mas essa teve um sabor especial porque a casa da minha família estava aqui, no nosso endereço. Sempre que tocava uma obra, ficava sonhando em conseguir a minha casa um dia. Agora chegou a vez. Isso é uma coisa que me completa como pai de família. Sei que a partir de agora estou oferecendo tranqüilidade, conforto e segurança para a família”, comemora João Néri. Para o operador de caldeira, Edgar Rejala, 45 anos, esse também é um momento de grande felicidade. Casado com Elizete Inês Rejala, 35 anos, que trabalha como auxiliar de produção numa empresa local, ele fala das dificuldades de viver pagando aluguel e da vitória em conquistar a casa própria. “Estamos casados há dez anos e nunca foi possível comprar e nem construir nossa casa. O dinheiro do aluguel levava grande parte da renda. Hoje, além de deixar de pagar o aluguel de R$ 230,00 por mês, ainda vou poder melhorar nossa economia com a prestação da casa que é de R$ 152,00. Se não fosse esse programa do governador, nosso sonho não seria realizado, pois quando não temos um endereço fixo, vivemos na insegurança e até somos humilhados. Agora começa uma nova fase na nossa vida, com segurança e qualidade de vida”.

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