Cohapar entrega 42 casas em Kaloré e constrói mais 539 no Vale do Ivaí

A entrega das moradias, destinadas para famílias de baixa renda, foi feita pelo presidente da Companhia, Rafael Greca, e pelo prefeito Adnan Luis Canelo
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15/07/2009 - 17:40
Editoria
A cidade de Kaloré, na região do Vale do Ivaí, recebeu nesta quarta-feira (15), mais 42 unidades habitacionais construídas pela Cohapar, com investimentos de R$ 562.708 mil. A entrega das moradias, destinadas para famílias de baixa renda, foi feita pelo presidente da Companhia, Rafael Greca, e pelo prefeito Adnan Luis Canelo. No ano passado, Kaloré foi contemplada com outros dois empreendimentos de 14 e 28 casas da modalidade de hipoteca, beneficiando famílias com renda entre três e cinco salários mínimos, totalizando 84 novas moradias num período de oito meses. “O governo do Paraná, através da Cohapar já entregou 23 mil casas no interior do Estado, fora as 4,5 mil que estão sendo construídas na Grande Curitiba”, afirmou Greca. “Estamos trabalhando no sentido de sensibilizar o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal para estender o programa Minha Casa, Minha Vida para as cidades menores de 50 mil habitantes, para podermos ajudar mais municípios e beneficiar mais pessoas com a casa própria”, frisou Greca O prefeito de Kaloré ressaltou que apesar do município ter recebido esse volume de moradias em apenas oito meses, a demanda ainda existe. “Nossa luta para vencer a demanda vai continuar. Temos feito várias parcerias com o Governo do Estado e muitas obras já vieram para nossa cidade. Junto com as obras vem também a geração de empregos”. De acordo com Adnan, só na parceria com a Cohapar e a Caixa Econômica Federal, foram movimentados no município mais de R$ 1,4 milhão. “Isso demonstra o compromisso do governador Requião e do presidente da Cohapar, Rafael Greca em atender os que mais precisam de uma moradia e também beneficiando nossa gente com a inclusão social e resgate da cidadania”, disse o prefeito, que no mesmo ato, entregou à cidade três ônibus escolares, doados pelo Governo do Estado. Ainda estão em obras mais 539 moradias em dez municípios da região, divididos em 13 canteiros de obras. Desse total, 356 casas vão para famílias com renda de até três salários. As demais, 183 serão para famílias que ganham entre três e cinco salários. As novas unidades habitacionais estão sendo construídas em Bom Sucesso, com dois empreendimentos de 15 casas de caução e 40 de hipoteca. Em Cruzmaltina (31-hipoteca), Grandes Rios (26 caução), Lidianópolis (24 de hipoteca e 48 de caução), Lunardelli (44 caução), Marumbi (145 caução), Mauá da Serra (39 hipoteca), Novo Itacolomi (12 hipoteca), São João do Ivaí (37 hipoteca e 45 caução) e São Pedro do Ivaí (33 caução). “Aqui no Paraná temos um governo que tem em seu coração o amor pelos mais pobres, que se revela na vontade política a favor do povo. Temos um governo voltado para o lucro social, para o interesse social”, finalizou o presidente da Cohapar. Desde 2003 até hoje, a regional da Cohapar de Apucarana, já construiu e entregou 2.250 casas populares, em 25 dos 27 municípios que integram este escritório, beneficiando mais de 11 mil pessoas. Do total de moradias, 742 foram para famílias carentes, 103 para pequenos agricultores e 1.405 para os que recebem de 3 a 5 salários. Conquista – O casal de trabalhadores rurais Ivani Bispo, 35 anos e Edson Rodrigues Galvão, 29, moram no que restou de uma antiga construção. Ajeitaram como puderam e vivem há 14 anos no local. Além de um bebê de 1,6 ano, eles criam mais quarto sobrinhos órfãos. “Só por Deus essa casa ainda não desabou”, diz Ivani, ressaltando que não vê a hora de pegar a chave. No local onde vivem, sem forro, nem as mínimas condições de higiene, a família se divide para dormir no único quarto, já que a outra peça é a cozinha. A metade da construção é compartilhada por outra família. “Minhas duas irmãs faleceram, e as crianças ficaram comigo. A casa da Cohapar seria para uma delas. Na época eu não tinha a documentação necessária para entrar no programa. Depois do que aconteceu, a prefeitura me ajudou e eu consegui fazer meus documentos e pude ficar com a casa que seria da minha irmã. Foi uma benção! Sair daqui é tudo que mais queremos. Estamos muito felizes. Nem acredito que vou morar numa casa de verdade, com banheiro, mais conforto, limpeza. Não existe palavras para explicar como me sinto. Só quem passa por isso é capaz de entende”, desabafa Ivani. Para Adalziza Soares de Souza, 43 anos, esse também é um momento muito esperado e desejado. Ela passou a morar numa área de ocupação irregular, depois que não conseguia mais pagar aluguel. Junto com o marido, José Dirceu Dias, batalhou para construir uma casinha no local. O casal vive com um neto de 3 anos, dois filhos de 8 e 6 anos e mais uma sobrinha de 16. Ela é diarista e catadora de papel e o marido trabalha na coleta de lixo do município. “Não tivemos outro jeito senão vir para esse lugar. Sei que não é nosso e que a qualquer momento podem pedir a área. Mas já não podíamos mais pagar aluguel. Apesar das dificuldades, nunca perdi a esperança de um dia ter uma casa melhor. Foi a maior conquista das nossas vidas. Não ter uma casa da gente é viver como cachorro sem dono. Nada nos pertence e temos que aceitar viver de acordo com o que os outros querem. Agora tudo vai mudar. Começa uma nova fase da nossa vida. Uma fase de segurança mais conforto. Uma fase onde a gente se sente realmente dono do lugar onde vivemos”, garante Adalziza.

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