A Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) concluiu mais uma obra para famílias de baixa renda, no município de Goioerê, Distrito de Jaracatiá, no Centro-Oeste do Estado. O residencial Joaquim Martins Macedo possui 21 casas e recebeu investimentos de R$ 319 mil. A entrega do residencial Joaquim Martins Macedo foi realizada na quinta-feira (15), pelo prefeito Beto Costa e pelo gerente regional da Cohapar de Campo Mourão, Paulo Sovinski.
As famílias beneficiadas ganham, preferencialmente, até um salário mínimo e vão pagar em média R$ 55,00 por mês, durante seis anos. Os novos moradores também já entram nas casas com os programas sociais da Tarifa Social da Sanepar e da Luz Fraterna da Copel, desenvolvida pelo Governo do Estado.
“A nossa prioridade, por determinação do governador, é a construção de casas para quem recebe entre um e dois salários mínimos, em todas as localidades do Estado, como, por exemplo, em Goioerê, município com perto de 30 mil habitantes”, explicou o presidente da Cohapar, Rafael Greca.
Para o prefeito de Goioerê, o Paraná e o Brasil estão vivendo um grande momento e os municípios precisam aproveitar para plantar a semente do futuro. “Nossa união com o governo do Paraná, através da Cohapar, e com o governo federal, por intermédio da Caixa Econômica Federal, possibilitou mais essa obra de grande alcance social. É assim que estamos desenvolvendo nossa cidade e preparando nosso futuro”, reforçou Beto Costa.
“Para executarmos esse projeto foi necessário transferir as pessoas que viviam irregularmente na área. Fizemos várias reuniões e, pacificamente, recuperamos o local que hoje está sendo entregue com as casas prontas para que essas famílias possam viver com mais dignidade”, disse Sovinski.
O gerente da Caixa, Paulo Herce, ressaltou a importância da parceria entre a Cohapar, o município e a Caixa para a concretização de mais esse empreendimento. “Nos sentimos felizes toda vez que entregamos um conjunto habitacional, pois vemos na nossa parceria a realização do sonho de cada família que hoje recebem a chave da sua casa”.
FELICIDADE –Dionice de Souza Barros, 31 anos, não tinha para onde ir com os quatro filhos quando deixou a ocupação irregular. A Cohapar conseguiu, junto à prefeitura, abrigá-los provisoriamente até que as casas ficassem prontas. “Esse foi o dia mais esperado da minha vida. É a nossa casa e ninguém vai nos tirar de lá”, disse.
A mesma emoção foi a do casal Adércio Rodrigues, 64 anos, e Lídia Vieira, 38 anos. “Estamos felizes em ir para o nosso canto definitivo. Nosso filho mais novo (1 ano e dois meses), nasceu aqui. Foi uma longa espera, mas valeu à pena. A casa é linda. Já plantei vários vasos com mudas de flores que quero levar para fazer um lindo jardim”, contou Lídia.
Sozinho, Ângelo Aparecido Pereira de Caldas, construiu um barraco de chão batido coberto com lona para criar os quatro filhos. As mais felizes eram as crianças. “Agora vamos ter um banheiro bom, uma casa bonita, tudo limpinho” diziam. “Ver a alegria dos meus filhos e saber que vamos ter um lugar bonito para morar é nossa maior felicidade. Ninguém gosta de viver naquelas condições”, afirmou Ângelo.