O presidente da Cohapar, Rafael Greca, propôs nesta segunda-feira (21), em Londrina, um novo modelo de programa habitacional para beneficiar 80 municípios com menos de 50 mil habitantes, que não se enquadram nas regras do ‘Minha Casa, Minha Vida’. Cada cidade teria até 50 moradias totalizando 4 mil unidades .“Com este projeto, elaborado em parceria com CAIXA, estamos procurando outras formas de atender a população, além do programa do governo Federal. Este será o programa ‘A vida continua’”, explicou Greca.
A sugestão do presidente da Companhia é a de que o programa seja destinado a famílias com renda entre três e seis salários mínimos. As casas serão de 40 metros quadrados com prestações em torno de R$ 170,00, quitadas em 25 anos. Esse valor teria um subsídio de R$ 17 mil do Governo Federal, e os demais R$ 24 mil financiados pelos mutuários.
A proposta foi feita durante reunião sobre o ‘Minha Casa, Minha Vida’, que contou com a presença de 150 pessoas, entre prefeitos e representantes de 92 cidades da região, e o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Luiz Roberto Bachmann. “Paralelamente à finalização do estudo dos terrenos que a Cohapar possui nas 26 cidades do interior que se enquadram nas atuais regras do programa e também nas 25 da grande Curitiba, estamos trabalhando num projeto para beneficiar todas as famílias que necessitam”, detalhou Greca.
Para o superintendente da Caixa, Luiz Roberto Bachamnn, os primeiros resultados já demonstram que o modelo implantado gera resultados rápidos. “Já temos exemplos de sucesso da concretização de áreas e agora estamos aqui no interior para mostrar que as prefeituras podem contar também com essa poderosa parceira da Caixa e da Cohapar, para a elaboração dos projetos e toda estrutura de apoio, orientação e viabilidade técnica. Assim sendo vamos procurar fazer o maior número de casas dentro dos demais programas que a Cohapar e a Caixa já possuem dentro dessas parcerias”.
Em 28 de agosto o superintendente nacional da Caixa, Hermínio Basso, se reuniu Greca na sede da Cohapar e explicou ao presidente da Companhia que a Caixa cumpre as normativas do Ministério das Cidades (MC), mas como o ‘Minha Casa, Minha Vida’ se trata de um programa inédito no qual as dificuldades estão sendo apresentadas à medida em que os contratos estão sendo assinados a Caixa se compromete a ser porta voz de novas propostas junto ao MC.
“Como se trata de um programa inédito pode ser ampliado e adequado às necessidades específicas de cada Estado. Então, peço que elaborem um documento com toda as propostas adequadas ao Estado, já que quem conhece a realidade local são vocês, disse o superintendente Nacional à Rafael Greca”.