Cohapar e Caixa anunciam mais 1.023 unidades do “Minha Casa” no Paraná

Esse número, somado às unidades de Irati, com 437 casas, totaliza 1.460 casas que começam a ser construídas
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09/07/2009 - 15:10
Editoria
O comitê do programa “Minha Casa, Minha Vida”, formado pela Cohapar, Caixa e municípios, aprovou a implantação de mais 1.023 moradias, que serão construídas em seis municípios. Outras 437 unidades, em Irati (centro-sul do Estado), já tiveram contratos assinados, na terça-feira (8). Com estas novas áreas, o Governo já viabilizou 1.460 casas pelo programa do Governo Federal . “Não é fácil conseguir os créditos habitacionais. Os terrenos têm que estar absolutamente legalizados, não pode haver nenhum impedimento de ordem física, elétrica ou ambiental. Tudo tem que estar dentro da legislação”, explicou Rafael Greca, presidente do comitê gestor do programa “Minha Casa, Minha Vida”, no Paraná. O modelo paranaense de gestão chamou a atenção do banco, em São Paulo, que trouxe uma delegação para assistir à reunião desta semana feita na Cohapar, como um exemplo a ser seguido em todo o País. “Essas casas aprovadas terão seus os projetos urbanísticos e de urbanização das áreas concluídos em 60 dias e serão necessários mais 30 dias para a licitação das construtoras. É possível que, em outubro, o contrato esteja assinado para começar a construção dessas casas”, prevê o superintendente da Caixa no Paraná, Arielson Bittencourt. Ele informa que o comitê continuará buscando áreas nos demais municípios para a aprovação de novas unidades habitacionais. Segundo Greca, a Cohapar e a Caixa estão fazendo contratos específicos para cada município com todos os órgãos envolvidos, de acordo com as peculiaridades de cada área. A Cohapar é o agente organizador deste programa, que pretende proporcionar o direito à casa própria a mais 32.173 famílias, destinadas pelo programa “Minha Casa, Minha Vida” para o Paraná. MUNICÍPIOS - O comitê do Governo do Paraná informa que, das 1.023 casas, 613 beneficiarão famílias com renda mensal até três salários e as demais para quem recebe entre três e dez, de acordo com o estabelecido pelo programa Federal para cada Estado. Os municípios beneficiados são: Piraquara, onde das 400 moradias, 210 para famílias com renda na primeira faixa; em Campina Grande do Sul, são 200 unidades habitacionais, das quais 80 para a primeira faixa e, em Araucária, são 145 unidades exclusivas para essa faixa salarial. Já em Contenda, das 52 casas 30 favorecem famílias com renda até três salários. Em Mandirituba, das 106 unidades, 38 são para quem recebe até três salários e, na Lapa, as 110 moradias são para esse patamar de renda. AVALIAÇÃO - “Nas visitas aos municípios, as equipes da Cohapar descartaram áreas nas quais os sistemas construtivos são mais complicados e elevariam o custo da obra”, explicou o diretor de Projetos, Jorge Guerra. Ao mesmo tempo, a Cohapar oferece aos municípios os projetos de casas de 35 metros quadrados (segundo determina o programa), análises técnicas e trabalhos desenvolvidos pela equipe social. “Os profissionais da área social são os responsáveis, em todos os programas desenvolvidos pela Cohapar, por conscientizar as famílias da mudança de vida pela qual vão passar. Afinal, quem mora em favelas e sem dignidade perde a consciência do mundo real, com luz, água encanada e um teto seguro para onde levar sua família”, enfatizou Greca. COMITÊ – O Comitê Estadual está funcionando como um escritório de planejamento urbano, com reuniões semanais feitas na Companhia com participação de representantes da Copel, Sanepar, Caixa, Suderhsa, IAP, Sedu, Comec, Mineropar e Cohapar. Ao mesmo tempo, reuniões periódicas com prefeitos de todo o Estado estão sendo feitas para explicar como o Governo do Paraná, por meio da Cohapar e demais órgãos, pode ser o agente interlocutor entre a Caixa e prefeituras, além de esclarecer aspectos fundamentais para o sucesso da implantação do programa. O comitê agiliza o processo burocrático inevitável para o projeto virar realidade.

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