O presidente da Cohapar, Rafael Greca, disse em Brasília, durante encontro da Associação Brasileira de Cohabs e do Fórum de Secretários Estaduais de Habitação e Desenvolvimento Urbano, que o programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ é a melhor saída para o País resolver seus problemas habitacionais. “Se aplicarmos com eficiência o ‘Minha Casa’, poderemos transformar as favelas em novos bairros, promovendo a inserção e integração social”, afirmou o presidente da Cohapar.
O debate, na terça-feira (11), contou com a presença do ministro das Cidades, Marcio Fortes de Almeida. A Associação Brasileira de Cohabs empossou a nova diretoria, com Greca, representando o Paraná na entidade. Do encontro participou também a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães.
De acordo com as regras do “Minha Casa, Minha Vida”, as Cohabs atuam como agente organizador do programa. São as companhias e secretarias de Habitação que avaliam as áreas doadas para a construção de casas junto aos órgãos competentes e desenvolvem o projeto urbanístico (PU). A licitação das obras pode ser feita pela Caixa ou prefeituras.
O presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo (CDHU), Lair Krähenbühl, informou que até o momento a CDHU conseguiu viabilizar a doação de 120 terrenos. “No Paraná estão garantidas 2.725 casas em 15 municípios”, informou Greca.
Uma das razões para a baixa adesão, segundo a mesa de debates, foi a da dificuldade de se contratar empresas para construção de casas para famílias com renda de zero a três salários mínimos. “Precisamos do apoio e participação dos diversos órgãos nas esferas Federal e Estadual, numa força-tarefa especial para agilizar a implantação do programa”, disse Greca.
No Paraná, o comitê gestor do “Minha Casa, Minha Vida” reúne toda semana prefeituras, a Caixa e representantes de várias secretarias e órgãos do Governo do Paraná para agilizar a doação de terrenos e garantir os projetos urbanísticos feito pela Cohapar com as análises e aprovações dos setores ambientais, de saneamento, energia elétrica, entre outros, necessários para garantir a viabilidade da área e a implantação de infraestrutura.