Cohapar constrói casas adaptadas a portadores de necessidades especiais

Teodósia Salete Lech, 48 anos, paraplégica desde criança, foi uma das beneficiadas pelas 43 casas entregues pelo presidente da Cohapar, Rafael Greca, em Dois Vizinhos
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07/07/2008 - 14:50
Editoria
Paraplégica desde os dois anos de idade quando sofreu paralisia infantil, Teodósia Salete Lech, 48 anos, foi uma das beneficiadas pelas 43 casas entregues na semana passada pelo presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, na cidade de Dois Vizinhos, Sudoeste do Estado. A casa foi construída especialmente para a situação dela, com rampas de acesso, banheiro com barra e portas mais largas para a cadeira de rodas. “Essa é a função social do governo Requião, de fazer bem feito o processo de distribuição das casas populares, e estamos muito felizes porque em uma dessas casas vai morar uma senhora com necessidades especiais de locomoção e a casa foi totalmente adaptada para ela. E assim nós fazemos em todo Paraná, com respeito às famílias e responsabilidade social”, ressaltou Greca. As novas unidades do residencial Margarida Galvan são da modalidade de hipoteca, com investimento de R$ 833 mil. Possuem tamanhos e projetos arquitetônicos diferenciados, variando de acordo com a renda familiar. Os mutuários pagarão prestações entre R$ 107,00 e R$ 258,00. “Agora vocês não tem mais aluguel. Não têm mais que morar de favor. Dentro dessas casas vão exercer seu plano de vida”, destacou o presidente da Cohapar. Segundo ele, o residencial teve uma especificação que fez a diferença. Em razão do declive do terreno foram construídos muros de basalto entre as casas para evitar futuras erosões. “Para nós, fazer habitação é fazer cidades. E aqui a cidade está crescendo com capricho. Isso tornou o bairro especialmente bonito, feito tudo com o maior capricho”. Hoje em todo Paraná, a Cohapar está construindo mais de 12 mil novas casas, além de outras 6,5 mil que começam a ser feitas, nas favelas em volta de Curitiba, “com recursos do PAC (Programa de aceleração do Crescimento) e de desaceleração do empobrecimento do povo”, comentou Greca. Ele explicou ainda que é fundamental prestar atenção para esse momento dos governos do Brasil e do Paraná, como um momento de fazer o país crescer mais e ao mesmo tempo desacelerar aquela tendência que havia de empurrar o povo para a pobreza, para a miséria e para o sofrimento”, finalizou. Junto com as chaves, o presidente da Cohapar, entregou aos novos mutuários um manual de instruções de como cuidar bem da manutenção da casa. INDEPENDÊNCIA – Teodósia Salete Lech, passou a vida toda em uma cadeira de rodas. Morava com uma irmã, com quem dividia o aluguel de R$ 380,00. Hoje, na casa nova, ela vai pagar prestação de R$ 148,00. Emocionada ela conta que se sente como uma criança que estivesse ganhando um presente de Natal, com o qual sempre sonhou. “Esse sonho é minha independência”. Desde que soube que havia sido contemplada no sorteio das moradias, ela começou a comprar móveis novos e objetos de decoração. Ela mesma escolheu o piso de cerâmica que foi colocado na casa. O presidente da Cohapar fez questão de visitar a casa adaptada de Teodósia e verificar as instalações. Ela vive da pensão deixada pelos pais e dos trabalhos artesanais que faz para complementar a renda. “Hoje é um dia muito especial na minha vida. Creio que é o momento mais importante que já tive, disse ela a Greca”. O presidente da Associação de moradores Claudinei Schreiber, 28 anos, é casado com Raquel Cichella, 24. Ele é funcionário público municipal e ela auxiliar de manipulação em uma farmácia local. Estão casados há três anos, mas só agora pensam em aumentar a família. Pagam R$ 370,00 de aluguel desde que casaram. “Mesmo juntando nosso salário não daria para construirmos nossa casa. Agora vamos pagar bem menos de prestação (R$ 240), mas pelo que é nosso. Ter nossa própria casa significa independência e segurança. Acompanhamos cada passo dessa construção com muita ansiedade e hoje estamos nos realizando e nos preparando para ter uma verdadeira família”, disse Claudinei.

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