Cohapar conclui residencial em Marumbi para 145 famílias carentes

Foram entregues mais 73 casas da segunda e última etapa do Residencial Adhemar Rejani. O total de investimento das 145 moradias do empreendimento foi de R$ 1.784 milhão e a entrega das chaves foi feita pelo presidente da Cohapar, Rafael Grega.
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14/11/2009 - 12:01
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Todas as moradias são destinadas a famílias de baixa renda, na maioria trabalhadores rurais volantes. As casas foram construídas pelo sistema de caução, com subsídios do Governo Federal, através da Caixa Econômica e pelo Governo do Estado, por meio da Cohapar. A cidade de Marumbi, no Vale do Ivaí, recebeu nesta sexta-feira (13), a segunda etapa com 73 unidades habitacionais do Residencial Adhemar Rejani. O total de investimento das 145 casas do empreendimento foi de R$ 1.784 milhão. A entrega das chaves foi feita pelo presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca e pelo prefeito Adhemar Francisco Rejani, neto do homenageado com o nome do conjunto, um dos fundadores do município. Para o presidente da Cohapar, esse é mais um momento de grande alegria porque não são apenas casas que estão sendo entregues. “Hoje completamos mais uma obra de inclusão social, onde 145 famílias se tornam cidadãos ligados nos programas sociais do governo do Paraná, com direito a Luz Fraterna da Copel e Tarifa Social da Sanepar, além de se tornarem donos do seu pedaço de chão”, salientou Greca. Ele lembrou ainda que apesar de ser sexta-feira 13 “esse é um dia de sorte porque as famílias deixarão de pagar aluguel, morar de favor ou em casas sem condições, para entrarem na sua própria moradia e terem uma qualidade de vida melhor”, disse. Todas as moradias são destinadas a famílias de baixa renda, na maioria trabalhadores rurais volantes. As casas foram construídas pelo sistema de caução, com subsídios do Governo Federal, através da Caixa Econômica e pelo Governo do Estado, por meio da Cohapar. A prefeitura doou a área e a infra-estrutura. O prefeito de Marumbi destacou a importância das moradias para as pessoas e para o município. “Uma obra dessa dimensão só foi possível graças aos recursos do governo Federal, Estadual e ao empenho do presidente da Cohapar. Hoje o sonho da casa própria só está sendo possível em razão dessa parceria. Essas novas casas vão trazer mais empregos e renda para nosso município”, frisou Adhemar Rejani. O deputado estadual Miltinho Puppio, ressaltou o trabalho que a Cohapar vem realizando em todo o Paraná. “É um trabalho brilhante e de grande alcance social”. Para o gerente geral da Caixa Econômica Federal, Claudemir Mazuqueli, “realizar um sonho como este da casa própria faz parte da missão da Caixa. Porém, a parceria que temos com a Cohapar e o município torna isso realidade”. Obras - Desde 2003, a regional da Cohapar em Apucarana já construiu e entregou 2.500 casas populares, em 25 dos 27 municípios que integram o escritório, beneficiando mais de 11 mil pessoas. Do total de moradias, 992 foram para famílias carentes, 103 para pequenos agricultores e 1.405 para os que recebem de 3 a 5 salários. Ainda estão em construção nove empreendimentos com 334 moradias, na região do Vale do Ivaí, nos municípios de Bom Sucesso (40 de hipoteca), Cruzmaltina (31 hipoteca), Grandes Rios (26 caução), Lidianópolis (24 hipoteca e 48 caução), Lunardelli (44 caução), Mauá da Serra (39 hipoteca) e São João do Ivaí (37 hipoteca e 45 caução), totalizando perto de R$ 7 milhões de investimento. Economia – “Jamais conseguiria uma casa assim, nem que trabalhasse uma vida toda”, disse Claudemir Eduardo Lacerda, 36 anos. Casado com Cristiana Pereira Borges, 26 anos, eles tem quatro filhos (12, 9, 6 e 3 anos), e vivem de favor nos fundos da casa da mãe dele, numa pequena área construída por ele mesmo. “Não tinha como pagar aluguel, por isso vim para cá”. Ele conta que trabalhou na obra da Cohapar ajudando no reboco, inclusive, da sua própria casa. “Eu vi o cuidado do engenheiro e do mestre de obras com a construção. Era tudo material de primeira e feito com todo capricho. Ficou muito bonito. Agora eu vou poder dar uma casa digna para minha família e o mais importante, é a minha casa”. “Nunca tive uma casa assim”, desabafou Paula Máximo de Souza, 69 anos. Abandonada pelo marido, ela criou os 4 filhos sozinha, trabalhando no meio rural e como doméstica. “Hoje estão todos casados”, conta. Ela vive numa pequena peça de madeira construída junto da moradia de um dos filhos, com o salário de aposentada. “Estou tão feliz de ter meu canto que nem tenho palavras para dizer como me sinto. Além de realizar o maior sonho da minha vida, é a melhor casa que já vivi. Essa casa representa minha independência, minha liberdade, minha segurança e meu conforto. Se não fosse esse governo e o prefeito, jamais poderia ter essa oportunidade. Com a economia da água e da luz, vou colocar muro e ajeitar a casa do meu gosto”.

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