Cohapar conclui projeto de 222 moradias para Nova Londrina

A primeira etapa entregou 100 unidades no final de 2006, agora , mais 122 casas foram concluídas pela Cohapar
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14/07/2008 - 12:30
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Cohapar
As chaves de mais 122 moradias do Residencial Nova Londrina, Noroeste do Estado, em que foram investidos R$ 2,1 milhões, foram entregues neste final de semana pelo presidente da Cohapar – Companhia de Habitação do Paraná – Rafael Greca. “As casas valem muito mais do que será cobrado pelo Governo do Paraná, e quem as conquistou precisa conservar o seu patrimônio para os que vão nascer nessa família”, afirmou Greca em seu discurso durante a entrega de chaves. O projeto, com 222 unidades habitacionais, teve a primeira etapa inaugurada no final de 2006, com 100 unidades para famílias de baixa renda. Nesta segunda etapa, foram entregues mais dois empreendimentos, na mesma área, com 58 casas da modalidade caução, para mutuários com renda preferencialmente até um salário mínimo, e 64 unidades de hipoteca, que atende pessoas com renda maior que dois salários mínimos. O presidente da Cohapar, ao comentar que o aluguel no interior do Paraná é alto, em torno de R$ 200,00 a R$ 250,00, lembrou que as casas construídas pela Companhia “praticamente são dadas, porque grande parte dos investimentos vem de subsídios do Governo Federal e do Governo Estadual”. Os mutuários com renda menor que um salário mínimo, incluídos na modalidade caução, pagam em 6 anos a média de R$ 50,00 mensais em prestações. O custo final para o mutuário é de R$ 3.600, enquanto o valor real de construção ultrapassa R$ 15 mil, sem contar as benfeitorias com serviços de água e esgoto, energia elétrica, pavimentação, entre outros. As 58 unidades da modalidade caução, são totalmente em alvenaria, com forro e telhas de cerâmica. Possuem 40 metros quadrados, dois quartos, sala, cozinha com pia de louça, banheiro com chuveiro, varanda e área de serviço com tanque. São subsidiadas pelo Governo Federal e Governo Estadual. NOVA VIDA – Nelson Cândido de Oliveira, 38 anos, mora com a mulher e quatro filhos, de favor, na casa de um cunhado. “Meu cunhado já pediu a casa para colocá-la à venda. Se não fossem essas casas não sei o que faríamos. Para nós a casa é tudo, é segurança, conforto, estabilidade”, comentou. Situação parecida vive o casal Paulo Westerkamp, a mulher Marinalva e os quatro filhos. Eles moram na casa de uma irmã, que cobra aluguel baixo. Nos finais de semana, a família trabalha com a venda de cachorro-quente para ajudar na renda. “O governo deu uma grande ajuda em não permitir que a gente acumulasse o pagamento do aluguel com as prestações. Se não fosse isso, não seria possível conquistar esse sonho. É a nossa independência”, salientou Paulo. “Essas casas vêm ao encontro das necessidades das famílias que mais precisam. Daquelas que não têm teto próprio e sem esse programa não teriam condições de adquirir uma moradia. Esse é um dos mais importantes programas sociais deste governo. Ficamos durante muitos anos sem investimento no setor habitacional, mas agora estamos recuperando esse tempo”, afirmou o prefeito de Nova Londrina, Arlindo Troian. As outras 64 unidades atendem famílias com renda entre dois e cinco salários mínimos. As moradias são 44, 52 e 63 metros quadrados, com padrões arquitetônicos diferenciados. As prestações são definidas de acordo com a renda familiar, não podendo ultrapassar o limite de 20%. “São famílias que a partir desse momento terão um lugar próprio e definido. O que pagavam de aluguel agora passa a ser um investimento”, completou o prefeito. Para o deputado estadual Teruo Kato, o presidente da Cohapar, Rafael Greca, tem dado mais dinamismo à Cohapar, entregando muitas moradias para a população. “A moradia traz dignidade a partir do momento que nela as famílias se abrigam e têm um endereço. A Cohapar vem oferecendo essa possibilidade aos trabalhadores do Paraná”, destacou. O superintendente da Caixa Econômica Federal, em Maringá, Fábio Carnelós, disse que a parceria dos três poderes públicos é determinante para o sucesso da habitação popular do Paraná. “Um empreendimento como este só está acontecendo pela união das forças políticas entre o governo do presidente Lula, do governador Requião, por meio da Cohapar, e da prefeitura. Sem essa parceria não seria possível fazer tudo isso acontecer”, frisou.

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