A Cohapar - Companhia de Habitação do Paraná concluiu a construção de mais 217 moradias populares em empreendimentos localizados nos municípios de São João, Mariópolis, Nova Prata do Iguaçu, Ibiporã e Maringá. Os conjuntos habitacionais são do programa Casa da Família/PSH, com exceção do Moradias Atenas, construído em Maringá, pelo Casa da Família/FGTS. "Nosso desafio é diminuir o déficit habitacional nos municípios no interior, que chega, segundo o Ipardes, a até 11% em Mariópolis - quase o dobro do déficit no Estado", diz o presidente da Cohapar, Luiz Claudio Romanelli.
Segundo a Fundação João Pinheiro (MG), o déficit habitacional no Paraná é de 260.640 moradias. No interior do estado, 160 mil famílias estão cadastradas na Cohapar, a maior parte delas formada por pessoas com renda de até três salários mínimos e vivendo em zonas urbanas. A maior parte dessas pessoas (43%) vive em casa alugada ou em imóveis cedidos por terceiros (31%).
A Cohapar aguarda o final da greve na Caixa Econômica Federal para a medição final dos conjuntos em Mariópolis, onde foram construídas 29 unidades; em Nova Prata do Iguaçu, com nove unidades; e Maringá, onde foram concluídas . O empreendimento em Ibiporã, com 137 unidades, recebeu recursos do convênio da Cohapar com o banco Nossa Caixa.
O Casa da Família/PSH tem recursos do Programa de Habitação de Interesse Social, do Ministério das Cidades e do Tesouro do Estado. No Casa da Família/FGTS, os recursos para a construção das casas são oriundos do programa Carta de Crédito Associativo/Parceria (Imóvel na Planta). Pelo Casa da Família/FGTS, o financiamento das moradias varia entre R$ 11.520 a R$ 19.555, com prazo de retorno de até 20 anos. No PSH, as prestações não ultrapassam de 15% do salário mínimo e o financiamento da casa é de seis anos.