A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) terminou a construção de 261 moradias do programa Casa da Família/PSH em cinco municípios no interior do estado. Todas as casas aguardam agora a vistoria final pela Caixa Econômica Federal e Nossa Caixa. O programa faz parte das políticas sociais do Governo do Estado, com atendimento prioritário à população mais carente. De acordo com dados da Fundação João Pinheiro, de Minas Gerais, 82,5% do déficit habitacional do Paraná está concentrado em uma faixa de renda menor. "Por isso, optamos por construir mais moradias àqueles que ganham um salário mínimo por mês", diz o presidente da Cohapar, Luiz Claudio Romanelli.
Em Sarandi, foram edificadas 60 unidades do conjunto Moradias Acalanto. O município de Pranchita, no Sudoeste, teve 60 moradias concluídas, enquanto em Tamboara a Cohapar terminou de construir 30 casas. As obras do empreendimento Moradias Santo Antônio de Pádua, em Laranjeiras do Sul, também terminaram, atendendo 79 famílias e, em Wenceslau Braz, no Norte Pioneiro, ficaram prontas 32 novas casas.
No Casa da Família/PSH, o valor da prestação não passa de 15% do salário mínimo. Com financiamento de seis anos, o programa permite que os mutuários escolham os projetos das casas, evitando a massificação dos conjuntos habitacionais. As casas são construídas em alvenaria, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda, forradas e cobertas com telhas cerâmicas. Os recursos do Casa da Família/PSH são do Programa de Habitação de Interesse Social, do Ministério das Cidades e do Tesouro do estado, sendo que a contrapartida dos municípios é a doação da área e dotação de infra-estrutura.