Cohapar assina contratos em Mauá da Serra e entrega casas em Arapongas

Os contratos de financiamento de moradias do Casa da Família/Hipoteca vão beneficiar 39 famílias de Mauá da Serra, na região do Vale do Ivaí
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22/06/2007 - 11:51
Editoria
Cohapar
O sonho da casa própria está próximo de se tornar uma realidade para 39 famílias, com a assinatura de contratos de financiamento de moradias do Casa da Família/Hipoteca, ocorrida nesta quinta-feira (21), em Mauá da Serra, na região do Vale do Ivaí. O investimento é de R$ 854 mil, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), e as casas serão construídas pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), em um terreno doado por um empresário local, em um processo peculiar de responsabilidade social público-privada. O presidente da Companhia, Rafael Greca, acompanhou a assinatura dos documentos e, neste mesmo dia, reuniu-se com 26 prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (AMUVI), para apresentar programas da Cohapar. Também participou da entrega de chaves de 13 unidades habitacionais do residencial Moradias Juriti, em Arapongas, em uma iniciativa inédita do governo do Paraná para preenchimento de vazios urbanos. O diferencial do conjunto de Mauá da Serra é que as moradias serão construídas em uma área doada pelo empresário Armando Santos de Almeida, diretor da empresa de indústria e comércio de produtos de milho Adram S/A. Na maioria das vezes, os municípios é que doam as áreas. Para o presidente da Cohapar, a iniciativa merece elogios e deve servir como exemplo. “Se mais pessoas tivessem a mesma visão de responsabilidade social que o empresário mauaense, o País estaria bem melhor”, disse. As áreas doadas ficam em Mauá da Serra e Faxinal e são suficientes para alojar cerca de mil casas populares. O empresário Armando Almeida lembrou que o ato da doação dos terrenos foi inspirado pelo sucesso do programa Casa da Família, no primeiro mandato de Requião (1991-1995), com mais de 60 mil unidades construídas pelo sistema de mutirão. “Vi a carência por moradias dos meus funcionários e me dei conta que poderia fazer algo a mais para contribuir com a minha cidade e a população mais necessitada. Faço isso pela minha visão de responsabilidade social e humanista”, declarou o empresário, que mantém duas “casas de sopas” na região, para alimentar pessoas em risco social, com todos os ingredientes necessários para suprir as necessidades alimentares. Para Greca, uma das maiores vantagens para o cidadão que participa do Casa da Família/Hipoteca é que, durante o período de construção, o governo do Estado garante o pagamento das prestações, evitando-se assim o pagamento do aluguel e da prestação simultaneamente. “O governador Requião entendeu que não seria justo que as famílias fossem oneradas com duas despesas simultâneas. O Paraná é o único estado que faz isso e dá uma mostra do que é capaz de fazer pelas pessoas mais necessitadas”, justificou. O valor das prestações não ultrapassa 20% da renda familiar. O superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Roberto Luiz Bachmann, presente na cerimônia de assinatura dos contratos, disse que os esforços entre o banco, governo do Estado e municípios traz conseqüências positivas a todos os cidadãos.”Ninguém consegue fazer nada sozinho. O Paraná é referencia na Caixa para todo o Brasil. Não apenas fazemos casas, mas edificamos lares”, declarou. O prefeito de Mauá da Serra, Hermes Wicthoff, disse que é “um dia muito importante na história do município porque sinaliza o compromisso do governador Requião para a construção de moradias na cidade”. Beneficiários - Para o farmacêutico Cláudio Shinitiro Kanai, 31 anos, casado há três e com uma filha de 2 anos e meio, e que paga aluguel de R$ 300 reais, a prestação da casa própria será um pouco mais barata (R$ 270). “Estamos felizes em ter nossa casa. É muito complicado pagar aluguel, é um dinheiro que não tem retorno. Sem esse programa não teríamos como ter nossa casa própria, foi uma excelente oportunidade de começar uma nova etapa na nossa vida”, disse Kanai. O pastor evangélico Alexandre Ferreira, 33 anos, casado há 11 anos, paga R$ 300 com locação de imóvel e há muito tempo sonhava em ter a casa própria. “Aluguel é um dinheiro que não volta. Agora estamos na expectativa de ver a casa pronta”. O tempo médio da fase de assinatura de contrato até a entrega de chaves é de um ano.

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