Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, obteve autorização da Caixa Econômica Federal para ampliar de 195 para 315 o número de moradias que serão construídas pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”. O presidente da Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná), Rafael Greca, informou que a companhia apresentou o projeto para atender famílias em situação de risco do Beco do Rio, nas margens do Rio Timbú.
A decisão foi tomada durante reunião, na quinta-feira (10), entre o presidente da Cohapar, Rafael Greca, o prefeito Luiz Carlos Assunção, a gerente de Desenvolvimento Urbano da Caixa Econômica Federal, Elizabeth Alessi, e técnicos da Companhia e da prefeitura.
O projeto inicial, feito pela Cohapar, previa a construção de 195 unidades habitacionais e foi alterado para beneficiar mais famílias de baixa renda. Além da área adquirida pelo município, serão incorporados ao projeto mais 20 terrenos-remanescentes de um antigo conjunto da Cohapar, e mais uma área particular, com capacidade para outras 100 casas. Com essas medidas acertadas, o município passa para um total de 315 unidades habitacionais.
“A Caixa Econômica concordou e nós ampliaremos o projeto para atender as famílias com renda de até três salários mínimos, dando prioridade para as que estão vivendo nas áreas de risco. Vamos começar usar o projeto a partir da área que pertence à Cohapar, para desmanchar o vergonhoso Beco do Rio Timbú , que é um local de criminalidade e risco social e ambiental”, disse o presidente da Cohapar.
Segundo ele, o Minha Casa vai viabilizar um amplo programa habitacional para o município e oferecer a Campina Grande do Sul o caminho do desenvolvimento com a criação de bairros novos. “Isso é possível porque aqui existe um prefeito com vontade de fazer uma cidade correta. O prefeito Assunção é voltado para os bons resultados e extremamente empenhado em resolver os problemas do seu município”, afirmou Greca.
EXPERIÊNCIA – Para o prefeito, o encontro trouxe um saldo muito positivo e proveitoso. “O presidente da Cohapar trouxe a experiência de quem já foi prefeito de Curitiba e a visão de quem administra uma grande companhia de habitação, colaborando com orientações de planejamento urbano e contribuindo para alavancar o programa Minha Casa em nosso município. Por outro lado, tivemos da Caixa a compreensão necessária para ampliar esse que é o maior programa habitacional que já houve em Campina Grande. Agora é só fazer as coisas acontecerem o mais rápido possível”, destacou o prefeito.
A gerente de Desenvolvimento Urbano da Caixa, Elizabeth Alessi, comentou que a ampliação do programa engrandece a proposta habitacional do Governo Federal. “Queremos fazer com que mais famílias tenham um teto para morar. Essa é uma conquista do município e uma vitória para o Governo Federal e Estadual, que conseguem assim cumprir seu papel social garantindo uma qualidade de vida melhor a toda população”.
CASAS – Das 315 casas que serão construídas em Campina Grande do Sul, 98 vão para as famílias com renda de até três salários mínimos e as demais, 217 para quem ganha entre três e dez. Os empreendimentos serão divididos entre as áreas da localidade Santa Rosa, onde haverá 117 casas para famílias entre três e dez salários, e 78 para baixa renda.
Nos 20 lotes da Cohapar, que ficam atrás do Hospital Angelina Caron, as casas serão destinadas para as famílias que vivem na rua do Beco, às margens do rio Timbú. O último conjunto, localizado no bairro São João Batista, é uma área particular que entrou na ampliação do projeto. Lá serão construídas outras 100 unidades para quem ganha entre três e 10 salários.
O presidente da Cohapar juntamente com o prefeito, assessores e a gerente da Caixa, visitaram todas as áreas. Greca quis também conhecer a localidade da rua do Beco, de onde serão retiradas as famílias para os empreendimentos do Santa Rosa e das áreas da Cohapar. Ele conversou com algumas famílias e verificou a situação das moradias, que na sua grande maioria, são barracos, sem a menor condição de habitabilidade.