Engenheiros, arquitetos e assistentes sociais da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) estão percorrendo as ruas do bairro do Guarituba, em Piraquara, levantando as precariedades e adensamento dos imóveis nas áreas de intervenção do PAC. Ao todo são 8,9 mil lotes para serem vistoriados pelas equipes técnicas.
As equipes estão avaliando a situação da estrutura dos imóveis, risco de desabamento, comprometimento das estruturas de construção, falta de instalações sanitárias e as condições de instalação de redes de água, luz e esgoto. “Depois da constatação dessas precariedades, serão definidas as ações que deverão ser executadas. Essas ações vão desde a demolição do imóvel para a construção de outro no local, ou a demolição para realocação, caso a área ofereça situação de risco, até a reforma dos serviços necessários”, explicou a engenheira da Cohapar, Luiza Rodacki.
De acordo com ela, o levantamento deverá estar concluído num prazo de 60 dias. “Esse é um trabalho para diagnosticar a real situação das áreas para poder definir e planejar o urbanismo local, bem como os valores de investimentos”, esclareceu.
Além desse trabalho, existem mais duas frentes da Cohapar que estão atuando paralelamente. Uma pelo departamento social, que está levantando os lotes irregulares e orientando as famílias para a documentação de regularização fundiária. A outra, é feita pelo setor jurídico da Companhia, que está analisando cada caso para entrar com os processos relacionados à posse do lote, que na sua maioria será aplicado o sistema de usucapião.
O PAC do Guarituba é o maior projeto de regularização fundiária em área de manancial do País e vai beneficiar mais de 12 mil famílias, em ações de realocação de famílias que vivem em favelas, nas áreas de risco e de preservação ambiental. Também estão incluídos pavimentação, urbanismo, implantação de redes de água, esgoto e energia. Serão aplicados mais de R$ 91 milhões nesse projeto, com recursos do Governo Federal e as contrapartidas do Estado e município.
DESENVOLVIMENTO – Depois que o projeto do Guarituba começou a ser implantado, o comércio local foi impulsionado pelo desenvolvimento econômico da região. O Guarituba concentra uma população de quase 60 mil pessoas que praticamente não contavam com serviços públicos, por se tratar de uma ocupação irregular. “Foi a partir da chegada dessas obras que as coisas começaram a mudar por aqui”, revela o comerciante Edson Cardoso Carvalho, 36 anos. Ele mora há 15 anos no bairro e lembra que há poucos anos atrás nem se podia andar nas ruas em dias de chuva.
“Isso aqui virava um alagado, as casas ficavam cheias de água. Agora, tudo está mudando rápido. O comércio está crescendo e o poder aquisitivo das pessoas está melhorando. Tem comércio aqui que tinha apenas um funcionário e hoje está com quatro. A gente sente isso nas vendas”, garante.
Segundo Edson, não foi apenas o comércio que cresceu. “Nosso bairro está ficando mais humanizado também. Hoje temos várias escolas que foram construídas, tanto públicas como privadas. Temos creches, posto de saúde, avenidas e ruas asfaltadas. Os alagamentos praticamente acabaram”, diz o comerciante.
As equipes estão avaliando a situação da estrutura dos imóveis, risco de desabamento, comprometimento das estruturas de construção, falta de instalações sanitárias e as condições de instalação de redes de água, luz e esgoto. “Depois da constatação dessas precariedades, serão definidas as ações que deverão ser executadas. Essas ações vão desde a demolição do imóvel para a construção de outro no local, ou a demolição para realocação, caso a área ofereça situação de risco, até a reforma dos serviços necessários”, explicou a engenheira da Cohapar, Luiza Rodacki.
De acordo com ela, o levantamento deverá estar concluído num prazo de 60 dias. “Esse é um trabalho para diagnosticar a real situação das áreas para poder definir e planejar o urbanismo local, bem como os valores de investimentos”, esclareceu.
Além desse trabalho, existem mais duas frentes da Cohapar que estão atuando paralelamente. Uma pelo departamento social, que está levantando os lotes irregulares e orientando as famílias para a documentação de regularização fundiária. A outra, é feita pelo setor jurídico da Companhia, que está analisando cada caso para entrar com os processos relacionados à posse do lote, que na sua maioria será aplicado o sistema de usucapião.
O PAC do Guarituba é o maior projeto de regularização fundiária em área de manancial do País e vai beneficiar mais de 12 mil famílias, em ações de realocação de famílias que vivem em favelas, nas áreas de risco e de preservação ambiental. Também estão incluídos pavimentação, urbanismo, implantação de redes de água, esgoto e energia. Serão aplicados mais de R$ 91 milhões nesse projeto, com recursos do Governo Federal e as contrapartidas do Estado e município.
DESENVOLVIMENTO – Depois que o projeto do Guarituba começou a ser implantado, o comércio local foi impulsionado pelo desenvolvimento econômico da região. O Guarituba concentra uma população de quase 60 mil pessoas que praticamente não contavam com serviços públicos, por se tratar de uma ocupação irregular. “Foi a partir da chegada dessas obras que as coisas começaram a mudar por aqui”, revela o comerciante Edson Cardoso Carvalho, 36 anos. Ele mora há 15 anos no bairro e lembra que há poucos anos atrás nem se podia andar nas ruas em dias de chuva.
“Isso aqui virava um alagado, as casas ficavam cheias de água. Agora, tudo está mudando rápido. O comércio está crescendo e o poder aquisitivo das pessoas está melhorando. Tem comércio aqui que tinha apenas um funcionário e hoje está com quatro. A gente sente isso nas vendas”, garante.
Segundo Edson, não foi apenas o comércio que cresceu. “Nosso bairro está ficando mais humanizado também. Hoje temos várias escolas que foram construídas, tanto públicas como privadas. Temos creches, posto de saúde, avenidas e ruas asfaltadas. Os alagamentos praticamente acabaram”, diz o comerciante.