A operação Cidade Segura, lançada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública no dia 26 de fevereiro, já resultou em uma queda de mais de 50% no número de mortes violentas em Curitiba e Região Metropolitana, se comparados os períodos das 8h de sexta-feira (5) até às 8h desta segunda-feira (8), com os três dias equivalentes da semana retrasada, um final de semana antes do início da operação, quando foram registradas 39 mortes violentas. Na semana passada, primeiro final de semana da operação, já havia sido registrada uma queda de 33,33% em relação a semana anterior a ela. No comparativo desta semana com a semana passada a queda continua e foi de 30,77%.
“Foi uma operação que repetiu o roteiro da operação da semana passada e o que a gente começa a observar é que quando a polícia vai efetivamente para um determinado local, começa a acontecer uma migração dos crimes. Mas no geral o resultado tem sido positivo porque a gente está trabalhando para reduzir os crimes contra a vida que estão diretamente ou indiretamente relacionados com as drogas”, afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, durante a reunião Mãos Limpas, na manhã desta segunda-feira (8), em Curitiba.
De acordo com dados do Instituto Médico-Legal, 26 pessoas morreram vítimas de ferimentos de arma de fogo, arma branca e agressão física na semana passada, enquanto, neste final de semana, foram 18 mortes registradas. A queda, no geral, e tanto na RMC, como em Curitiba, foi de cerca de 30%.
Já no comparativo dos três dias deste final de semana com o mesmo período da semana retrasada, a queda chegou a 50% na região metropolitana e cerca de 58% em Curitiba. Na semana retrasada, foram pelo menos 20 mortes, enquanto neste fim de semana foram 10 pessoas mortas na RMC. Em Curitiba, a redução foi de 19 para 8 mortes.
“O trabalho policial será mensurado ao longo de um período maior, já que diversas operações acontecerão nos dias da semana e horários com maior indicativo de homicídio. O primeiro indicativo que temos de positivo é que naqueles locais, naquelas faixas horárias, onde normalmente nas sextas e sábados ocorriam homicídios, não ocorreram com a presença da polícia”, disse o comandante geral da PM no Paraná, coronel Luiz Rodrigo Larson Carstens.
CIDADE SEGURA - A Operação Cidade Segura conta com cerca de mil policiais militares e civis, trabalhando em conjunto simultaneamente, em Curitiba e cidades da região metropolitana, Maringá, Londrina, Cascavel, Foz do Iguaçu, Umuarama e Ponta Grossa, em locais e horários específicos, apontados pelo Geoprocessamento - Mapa do Crime, onde há maior incidência dos crimes contra a vida. Estas operações acontecerão rotineiramente, com o foco específico de combater homicídios e, principalmente, os decorrentes da guerra do tráfico de drogas, que, em Curitiba, somam 95% do total de assassinatos.
ATLETIBA - Além da realização de mais uma etapa da operação Cidade Segura em todo o Estado, também houve reforço do policiamento para a realização do jogo do Campeonato Paranaense, na noite de domingo (07), entre Atlético e Coritiba. Além de determinar o uso de bafômetros na entrada do estádio para impedir que pessoas bêbadas assistam ao jogo, foi proibida a entrada de torcedores com qualquer adereço de torcidas organizadas como camisetas, faixas e bandeiras.
Segundo Delazari cerca de 400 policiais civis e militares trabalharam diretamente com o evento. “Um evento tranqüilo, em que não tivemos grandes problemas, grandes perturbações. O bafômetro foi usado pela primeira vez, no país inclusive, e teve um resultado muito bom. Nós conseguimos, por exemplo, diminuir bastante a incidência, principalmente daqueles jovens ligados a organizações de torcidas que já chegam embriagados nos jogos e por isso cometem atos de vandalismos. Ontem isso foi coibido e a gente pretende repetir isso sempre que for necessário porque o resultado foi satisfatório”, declarou o secretário.
De acordo com o Comandante do Policiamento da Capital, coronel Jorge Costa Filho, foram registradas 12 ocorrências relacionadas o jogo, enquanto normalmente são em torno de 50. Entre as ocorrências registradas, uma pessoa que estava com uma camisa da torcida organizada Império Alviverde foi presa em flagrante por roubo, e com ela a polícia apreendeu um foguete e três bombas de fabricação caseira. Cristian Rafael Bueno Gonçalves, 19 anos, disse para a polícia que jogaria o material na torcida atleticana. Outra ocorrência registrada foi a da destruição de um ônibus no terminal do Pinheiro. A polícia procura por pelo menos sete torcedores, identificados por fotografias, acusados de quebrar este veículo.
Ainda de acordo com o coronel Costa também houve redução no número de vidros e ônibus quebrados. “Neste jogo foram sete ônibus quebrados, enquanto no Atletiba anterior foram 28. Em relação aos vidros quebrados foram 11 neste jogo contra 69 no anterior de acordo com relatório da Urbs”, relatou.
“Foi uma operação que repetiu o roteiro da operação da semana passada e o que a gente começa a observar é que quando a polícia vai efetivamente para um determinado local, começa a acontecer uma migração dos crimes. Mas no geral o resultado tem sido positivo porque a gente está trabalhando para reduzir os crimes contra a vida que estão diretamente ou indiretamente relacionados com as drogas”, afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, durante a reunião Mãos Limpas, na manhã desta segunda-feira (8), em Curitiba.
De acordo com dados do Instituto Médico-Legal, 26 pessoas morreram vítimas de ferimentos de arma de fogo, arma branca e agressão física na semana passada, enquanto, neste final de semana, foram 18 mortes registradas. A queda, no geral, e tanto na RMC, como em Curitiba, foi de cerca de 30%.
Já no comparativo dos três dias deste final de semana com o mesmo período da semana retrasada, a queda chegou a 50% na região metropolitana e cerca de 58% em Curitiba. Na semana retrasada, foram pelo menos 20 mortes, enquanto neste fim de semana foram 10 pessoas mortas na RMC. Em Curitiba, a redução foi de 19 para 8 mortes.
“O trabalho policial será mensurado ao longo de um período maior, já que diversas operações acontecerão nos dias da semana e horários com maior indicativo de homicídio. O primeiro indicativo que temos de positivo é que naqueles locais, naquelas faixas horárias, onde normalmente nas sextas e sábados ocorriam homicídios, não ocorreram com a presença da polícia”, disse o comandante geral da PM no Paraná, coronel Luiz Rodrigo Larson Carstens.
CIDADE SEGURA - A Operação Cidade Segura conta com cerca de mil policiais militares e civis, trabalhando em conjunto simultaneamente, em Curitiba e cidades da região metropolitana, Maringá, Londrina, Cascavel, Foz do Iguaçu, Umuarama e Ponta Grossa, em locais e horários específicos, apontados pelo Geoprocessamento - Mapa do Crime, onde há maior incidência dos crimes contra a vida. Estas operações acontecerão rotineiramente, com o foco específico de combater homicídios e, principalmente, os decorrentes da guerra do tráfico de drogas, que, em Curitiba, somam 95% do total de assassinatos.
ATLETIBA - Além da realização de mais uma etapa da operação Cidade Segura em todo o Estado, também houve reforço do policiamento para a realização do jogo do Campeonato Paranaense, na noite de domingo (07), entre Atlético e Coritiba. Além de determinar o uso de bafômetros na entrada do estádio para impedir que pessoas bêbadas assistam ao jogo, foi proibida a entrada de torcedores com qualquer adereço de torcidas organizadas como camisetas, faixas e bandeiras.
Segundo Delazari cerca de 400 policiais civis e militares trabalharam diretamente com o evento. “Um evento tranqüilo, em que não tivemos grandes problemas, grandes perturbações. O bafômetro foi usado pela primeira vez, no país inclusive, e teve um resultado muito bom. Nós conseguimos, por exemplo, diminuir bastante a incidência, principalmente daqueles jovens ligados a organizações de torcidas que já chegam embriagados nos jogos e por isso cometem atos de vandalismos. Ontem isso foi coibido e a gente pretende repetir isso sempre que for necessário porque o resultado foi satisfatório”, declarou o secretário.
De acordo com o Comandante do Policiamento da Capital, coronel Jorge Costa Filho, foram registradas 12 ocorrências relacionadas o jogo, enquanto normalmente são em torno de 50. Entre as ocorrências registradas, uma pessoa que estava com uma camisa da torcida organizada Império Alviverde foi presa em flagrante por roubo, e com ela a polícia apreendeu um foguete e três bombas de fabricação caseira. Cristian Rafael Bueno Gonçalves, 19 anos, disse para a polícia que jogaria o material na torcida atleticana. Outra ocorrência registrada foi a da destruição de um ônibus no terminal do Pinheiro. A polícia procura por pelo menos sete torcedores, identificados por fotografias, acusados de quebrar este veículo.
Ainda de acordo com o coronel Costa também houve redução no número de vidros e ônibus quebrados. “Neste jogo foram sete ônibus quebrados, enquanto no Atletiba anterior foram 28. Em relação aos vidros quebrados foram 11 neste jogo contra 69 no anterior de acordo com relatório da Urbs”, relatou.