Centro de Socioeducação de Ponta Grossa ganha 15 novos professores


São pedagogos e professores de Matemática, Língua Portuguesa, Literatura, Inglês, Educação Física, Artes, História, Geografia e Ciências
Publicação
09/09/2009 - 15:46
Editoria
A equipe de profissionais do Centro de Socioeducação de Ponta Grossa (Cense) ganhou reforço de 15 novos professores. Desde o mês de agosto eles estão fazendo a integração com os professores que já estavam na unidade e também se adaptando à rotina da socioeducação. São pedagogos e professores de Matemática, Língua Portuguesa, Literatura, Inglês, Educação Física, Artes, História, Geografia e Ciências. Como a maior parte dos adolescentes internos está no Ensino Fundamental – entre a 5.ª e 8.ª séries – os professores, aprovados em concurso da Secretaria de Educação, dão aulas através do sistema de Educação para Jovens e Adultos (EJA), com trabalhos direcionados e personalizados para a necessidade de cada adolescente, em grupos de no máximo cinco alunos. Para a maioria dos novos professores, a rotina de socioeducação está sendo uma novidade bastante prazerosa. “Aqui eu me realizo como professora, porque o retorno dos meninos é muito grande e não é necessário competir com a lan house, com a namorada ou outros atrativos que atraem os jovens para fora da escola”, comenta a professora de Matemática, Maria Elinéia Denck Canteri. Segundo a professora de Língua Portuguesa, Rita de Cássia Capri, os temas trabalhados em sala de aula não focam somente o aprendizado, mas têm ainda como objetivo levar o adolescente a uma reflexão sobre sua vida e seus anseios. “Nós percebemos nos garotos uma grande vontade de aprender, de absorver conhecimento”, disse Rita. O ingresso dos novos integrantes na equipe do Cense de Ponta Grossa permitiu a organização de uma nova grade letiva, com aulas diárias nos períodos da manhã e da tarde. A pedagoga da unidade, Elizabeth de Paula Dias, lembra que o trabalho socioeducativo é bastante gratificante devido ao rápido retorno verificado pelos professores. “Aqui na escola da unidade, eles são alunos e não adolescentes em conflito com a lei”, enfatiza Elizabeth.

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